Projeto do escritório Arara Arquitetura homenageia o pintor Lasar Segall e a arquitetura moderna de Gregori Warchavchik, no residencial localizado no bairro Chácara Klabin, em São Paulo

Referência modernista pelo Arara Arquitetura

Batizado de Lasar Chácara Klabin, o edifício retoma elementos como formas geométricas e linhas retas, com paredes lisas – e a pureza e funcionalidade dos materiais construtivos escolhidos, reforçando a importância e notoriedade do movimento modernista que Lasar fez parte mais tarde, mas também da arquitetura de Warchavchik.

O projeto, desenvolvido pela Arara Arquitetura, traz um mix de 155 unidades de estudio e 55 apartamentos com plantas de 140 a 188 m² e foi pensado de modo que todos os apartamentos tenham uma relação direta com o entorno imediato e suas varandas fiquem como que debruçadas sobre a praça Kant.

“Um edifício resulta de diversos fatores característicos do seu tempo, além da estética da época, também os princípios de economia e comodidade”, explicam as arquitetas Camila Prado e Carla Bergamini responsáveis pelo projeto.

Referência modernista pelo Arara Arquitetura

“A qualidade do espaço foi uma coisa que levamos muito em consideração quando desenvolvemos a planta do empreendimento, que nasce com ambientes completos, independentes e autônomos. Ambientes que funcionam sozinhos: não é preciso, por exemplo, que o terraço seja incorporado à sala para ela existir. Pensamos também que cada família tem uma maneira de viver e pode adequar os espaços da casa conforme suas necessidades, através das várias opções que a planta que criamos proporciona. A amplitude dos ambientes sociais, sala e terraço, voltados como um mirante em direção à praça, promove uma integração valiosa entre as unidades e a paisagem urbana”, completam.

O paisagismo do edifício, idealizado pelo botânico Ricardo Cardim, busca resgatar e valorizar a identidade brasileira. Esses conceitos foram propostos por Mina Klabin – paisagista e esposa de Lasar – que foi pioneira no uso de espécies nativas em um projeto de jardim feito para a sua residência – projeto de seu marido Gregori Warchavchik, a primeira casa modernista do Brasil.

“Dentro do empreendimento, vamos ter somente espécies nativas da Mata Atlântica, como grumixama e copaíba, que têm a ver com a nossa biodiversidade, com a nossa cultura original, com o nosso território, e que vão ajudar a melhorar e a trazer serviços ecossistêmicos e qualidade de vida e saúde para toda a população”, explica Cardim.

Já o design de interiores do residencial ficou sob a responsabilidade do premiado arquiteto José Ricardo Basiches. O profissional trouxe para o projeto conceitos de Gregori Warchavchik, pioneiro na arquitetura moderna no Brasil.

“Suas linhas simples, funcionais e práticas nos traduzem um primor no resultado da arquitetura. Concordo com a ideia de que a arquitetura deve refletir o seu tempo, e acrescento que bons projetos são atemporais. São aqueles que duram. Quando estudamos e lidamos com esse formato, nosso caminho e estudo na busca do ideal sempre nos direciona para um projeto de qualidade que seja atual hoje e sempre”, afirma Basiches.

Contexto de 1922 – No ano em que a Semana de Arte Moderna completa seu centenário, os conceitos da arquitetura modernista voltam ser usados como meio para ajudar a sociedade a reorganizar e transformar sua relação com o espaço no mundo pós-pandemia.

O movimento modernista foi uma tendência artística do século XX, que no Brasil tem seu marco oficial com a Semana de Arte Moderna de 1922 – quando artistas como Tarsila do Amaral, Victor Brecheret, Anita Malfatti e Ismael Nery desejavam a ruptura com o tradicionalismo e com o passado, propondo o que havia de mais de moderno e diferente. A arquitetura moderna surge a partir das grandes inovações técnicas e do uso de materiais inovadores que se iniciaram no século XIX.

Um de seus principais representantes em nosso país é o arquiteto Gregori Warchavchik – que construiu aquela que seria considerada a primeira casa modernista do país, concluída em 1928.

Atraído pelo horizonte que o modernismo brasileiro apresenta, o pintor Lasar Segall adotou o Brasil como lar, transformou sua obra e criou aqui uma cor única, reflexo dos trópicos e das minorias que retratou.

Assim como a sua cor única, resultado da sobreposição de camadas de tinta que impossibilitam a reprodução de sua obra, seu olhar era composto de camadas de experiências intrínsecas e indissociáveis, com as quais havia de lidar e trabalhar.

Lasar casou-se em 1925 com Jenny Klabin, cuja família era dona de quase todas as terras que desciam da crista da Vila Mariana ao vale do Córrego Ipiranga. Por esta razão, o casal viveu na região junto aos seus dois filhos – Maurício e Oscar – na casa que hoje abriga o Museu Lasar Segall, criada por Warchavchik – casado com a irmã de Jenny, a paisagista Mina Klabin.

Nos anos 70, a área foi reconhecida como bairro pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo).

É neste local que a Libcorp, incorporadora do grupo Libercon, considerando a importância e relevância da arquitetura moderna no cenário atual, prepara o lançamento do Lasar Chácara Klabin,

Ficha:
Lasar Chácara Klabin
Lasar Autoral: 55 unidades
Lasar Versatile: 155unidades
Projeto de Arquitetura: Arara Arquitetura / @araraarquitetura
Projeto de Paisagismo: Cardim Arquitetura Paisagística / @cardim_paisagismo
Projeto de Interiores: Basiches Arquitetos Associados / @basiches
Incorporação: Libcorp / @libcorpinc

Contatos:
Libcorp
(11) 3027-4450
https://libcorp.com.br/

Arara Arquitetura
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Cardim Arquitetura Paisagística
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Basiches Arquitetos Associados
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