As arquitetas Eduarda Negretti e Nathalia Lena, do escritório Lene Arquitetos, abordam a visão de planejar um projeto de arquitetura de interiores dentro de um layout totalmente aberto e integrado
O nome MaxHaus começou a figurar como um conceito e uma tendência entre um público jovem – solteiro ou casais –, que buscam a liberdade de criar espaços que não foram planejados pela construtora no momento da compra do imóvel.
O imóvel é pautado por características marcantes em seu estilo, como o concreto aparente e tecnologia de ponta presente nos empreendimentos.
A chamada ‘arquitetura aberta’ enfatiza justamente essa vertente de uma planta baixa que pode ser desenvolvida para atender demandas de vida específicas de cada morador. As arquitetas Eduarda Negretti e Nathalia Lena, sócias do escritório Lene Arquitetos, explicam mais sobre esse conceito e suas curiosidades.
“Normalmente, os apartamentos padrões de construtoras dispõem de uma metragem quadrada e uma divisão pré-definida que gera uma similaridade muito grande nos edifícios. No caso da tipologia MaxHaus, o intuito é trabalhar com uma arquitetura de interiores muito mais conceitual e exclusivo, de acordo os anseios do proprietário”, afirma a arquiteta Eduarda.
Entre as possibilidades exploradas, a distribuição dos ambientes residenciais pode ser concebida para incentivar e facilitar o convívio familiar, bem como deixar a casa mais prática para a vivência no dia a dia, descanso, lazer e os processo de limpeza e manutenção.
“Um imóvel MaxHaus enfatiza a flexibilidade, pois dentro da área útil o morador adequa a quantidade de dormitórios, banheiros e até mesmo a existência (ou não) de paredes, abrindo a possibilidade de um apê 100% integrado”, enfatiza Nathalia.
As profissionais compartilham a experiência em projetar uma unidade do MaxHaus Paim, edifício localizado no bairro da Bela Vista, região central de São Paulo.
MaxHaus Paim – No apartamento MaxHaus de 74m² projetado pelo escritório Lene Arquitetos, nada de paredes para delimitar a estrutura dos ambientes.
“Com o desejo da moradora, decidimos deixar toda a ala social, que inclui a cozinha, sala de estar e jantar, integrada. Mesmo entre as áreas íntimas, que envolve o dormitório e o banheiro, trabalhamos com uma separação leve, que trouxe a privacidade, mas ao mesmo tempo não interferiu no conceito que é o diferencial assinatura do Maxhaus”, enfatiza Nathalia.
Com isso, a opção foi pela transparência e sutileza de uma divisória executada em serralheria preta e vidro, que conseguiu resguardar a intimidade do dormitório junto com a cortina adicionada em conjunto. O banheiro foi integrado como uma suíte, entretanto, nas ocasiões em que recebe visitantes, o cômodo, presente dentro do dormitório, torna-se parte social da casa.
MaxHaus x imóveis profissionais – Para a arquiteta Nathalia Lena, a concepção MaxHaus reforça a autonomia do morador e do profissional de arquitetura em propor uma planta completamente personalizada.
“Ao invés de quebrar paredes para promover as adaptações almejadas e produzir um volume de obras expressivo, trabalhamos com a leveza de decidir pela inclusão de um segundo banheiro, construir mais um dormitório ou simplesmente mudar a sala de lugar”, discorre.
Segundo sua sócia Eduarda, muitos clientes que adquirem os imóveis na planta, dentro da formatação tradicional, acreditam que, ao receberem as chaves, o processo de adaptação consiste basicamente em aplicar os revestimentos, acabamentos e móveis.
Entretanto, em muitos casos, para o arquiteto entregar a reforma do apto de acordo com o esperado, faz-se necessária a realização de um volume expressivo de obras, com a demolição daquilo que foi realizado pela construtora.
“Além da diminuição do tempo de reforma, há uma economia por não haver quebra-quebra de paredes, diminuição do desperdício e um volume de resíduos que poderia ser evitado”, revela.
Focando na praticidade, nesse entendimento atualizado da construção dos imóveis, os imóveis MaxHaus agilizam o processo de finalização da arquitetura de interiores.
“Com a entrega no contrapiso, basta efetuarmos um acabamento para termos um belíssimo piso de cimento queimado”, exemplifica Nathalia.
Perfil dos moradores – Com uma metragem de aproximadamente 70m² (ou inferior), os imóveis MaxHaus atraem uma faixa etária mais jovem, com perfil urbano e moderno.
“Em geral, são habitados por casais ou solteiros que buscam vivenciar uma leitura contemporânea do modo de vida. Muitos estão abertos ao estilo industrial, marcado pelo cinza do concreto, mas tem aqueles que reformulam tudo e não abrem mão de dividir ambientes com drywall e revestir com madeira. O mais valioso é contar com a perspectiva de residir o apartamento inteiramente do seu jeito”, conta Eduarda.
Benefícios do MaxHaus – Reafirmando as vantagens de um imóvel MaxHaus, as arquitetas do escritório Lene Arquitetos elencaram quatro pontos principais a serem considerados para a compra:
• Redução do tempo de finalização de projeto e entrega da chave;
• A área social do prédio é excelente, com a opção de ter (ou não) uma área de serviço em casa: muitos empreendimentos dispõem de lavanderias compartilhadas;
• Facilidade de customizar o apartamento e deixar exatamente como o morador espera.
• Os apartamentos MaxHaus são automatizados com o sistema exclusivo AutoHaus, considerado um dos mais avançados do mundo. Essa tecnologia permite controlar a temperatura, a iluminação e os aparelhos eletrônicos por meio do smartphone, tablet ou remotamente via web. Todos esses comandos podem interagir entre si e configurar cenários de acordo com a vontade do proprietário.
Contato:
Lene Arquitetos
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