Profissionais do escritório PB Arquitetura apresentam o acabamento clássico, um estilo atemporal que dialoga com diferentes projetos
O efeito formado pelas saliências geométricas nos tecidos de sofás, cadeiras, pufes e cabeceiras são perfeitos para quem busca elegância e romantismo.
Estilo que marcou a década de 50 e 60, os pontos de capitonê revelam uma técnica de estofamento formada por pequenos botões que, no que lhe concerne, destacam o efeito de figuras geométricas.
Com certeza, quem já assistiu ao seriado “Friends” deve ter visto o icônico sofá laranja do Central Perk Coffee Shop no ponto de encontro dos amigos em muitos episódios da série de comédia.
Esse famoso sofá é um modelo chesterfield – acabamento em madeira de alta qualidade e revestido em capitonê, e consagrado como uma das principais peças que representam o estilo.
A aplicação consagrou-se por sua aparência que nunca sai de moda e, combinado com as escolhas certas, pode deixar a residência com uma atmosfera mais elegante. Quem esclarece isso são os arquitetos Priscila e Bernardo Tressino, à frente do escritório PB Arquitetura.
De origem inglesa, o procedimento consiste em executar pontos afundados de maneira simétrica. Esse estilo acolchoado com botões é usado até hoje em todos os tipos de móveis, como sofás, pufes, encostos de cadeiras, poltronas e cabeceiras de cama.
Muito apreciado pelos profissionais, sua maior vantagem é a versatilidade, pois apesar de ser considerado um elemento do estilo clássico, é um item que combina com todas os outros perfis decorativos, desde o industrial, rústico e o contemporâneo.
“Adoramos aplicar em nossos projetos por conta do seu toque de aconchego, conforto e requinte, típicos do mobiliário clássico, e até um ar romântico”, enfatizam os profissionais do PB Arquitetura.
A técnica nasceu como uma forma de valorizar o artesanato e deu aos móveis de superfícies lisas todo um charme e destaque – por isso, é muito fácil utilizar o estilo para criar pontos de destaque no ambiente.
A dica de ouro dos arquitetos é saber mensurar o uso, conforme orienta Priscila: “as peças são interessantes nos ambientes desde que estejam em excesso”.
Em ambientes pequenos, é válido apostar em peças grandes de capitonê e, em cômodos mais amplos, é preciso ter cuidado para não abusar aparecer em demasia.
É preciso lembrar que o estilo não precisa ser apenas cores neutras e sempre os mesmos móveis. Os arquitetos do PB Arquitetura afirmam que criatividade é a essência da decoração.
Assim, em linhas gerais, os estofados têm potencial para ser repensado com capitonê, podendo ganhar cores vivas e tecidos de textura diferentes.
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