Fani explica as diferenças de consumo em relação ao chuveiro elétrico.
Duchas e chuveiros se diferenciam por diversos aspectos, mas uma das mais notáveis diferenças é a fonte de alimentação para que possam funcionar. O chuveiro é um aparelho normalmente revestido de plástico e desenvolvido para instalações elétricas, pois a sua lógica de funcionamento está baseada no aquecimento d’água por meio da resistência elétrica.
Por outro lado, a ducha é um metal de liga de cobre que não possui qualquer componente eletrônico em seu interior, somente os mecanismos para fazer a água fluir do ponto de saída até o bojo. Ao ter componentes que ocupam menos espaço, as duchas possuem mais variedade de designs e formatos. Diferente dos chuveiros, a água é aquecida por meio do modelo de aquecedor, geralmente a gás ou solar.
Ducha a gás é mais econômica que chuveiro elétrico?
A ideia de economia é bastante relativa, portanto, tudo depende dos parâmetros e do contexto em que se faz essa comparação. Por exemplo, uma casa com uma família de cinco pessoas que tem o costume de tomar de dois a três banhos por dia, acima dos 10 minutos cada, dificilmente algum modelo vai reduzir significativamente seus gastos, seja qual for a ducha ou chuveiro escolhido.
É necessário observar também que, em momentos de escassez hídrica, o custo para gerar energia sobe e isso fatalmente se reflete na conta de luz, com a aplicação das bandeiras tarifárias. Além disso, as concessionárias de energia cobram mais caro pelo consumo em horários de pico.
Com essas discrepâncias em mente, ainda assim, pode-se afirmar que a ducha a gás representa uma economia no consumo de energia elétrica, pois os chuveiros cada vez mais potentes têm representado em média quase 25% da composição da conta, e o m³ do gás costuma custar menos que o kWh da energia elétrica.
A ducha a gás também é mais eficaz no controle da temperatura da água, pois a aquece em maior quantidade pelo aparelho – geralmente localizado na área de serviço – e a transporta por uma tubulação especial que pode, ainda, atender aos misturadores em outros pontos da casa. O ideal é aproveitar ao máximo essa possibilidade para agregar mais conforto, como por exemplo ao lavar as louças.
O chuveiro, por outro lado, depende do volume de água liberada pelo registro manual, o que faz com que, quanto maior for a vazão, menor será a oferta de água quente, pois a resistência não dá conta de aquecê-la a tempo em um ritmo acelerado.
Em termos de economia de água, tudo depende do tempo de banho, mas se forem exatamente iguais, é provável que as duchas a gás gastem mais porque precisam de um pouco mais de tempo ao acionar o registro para que a água aquecida chegue até ela e jorre pelo bojo.
Também é importante saber que, por conta da infraestrutura, você gastará mais para implantar o aquecedor de água a gás necessário para utilizar as duchas, o que tende a inviabilizar reformas que troquem um modelo pelo outro. O chuveiro elétrico exige somente o ponto de energia e o cabeamento bem dimensionado para a ligação, o que pode facilitar.
O aquecedor a gás exige também vistorias e manutenções preventivas – chamando a assistência técnica uma vez por ano – para detectar possíveis vazamentos ou desgastes dos componentes. O gás é tão perigoso quanto a eletricidade, portanto, essa prevenção jamais pode ser vista como um custo.
Seja qual for o modelo escolhido, a regra de ouro para economizar é colocar tudo na ponta do lápis, observar e acompanhar qual é a realidade de consumo da casa – se for uma nova, estabelecer algum parâmetro em relação à anterior – e analisar se economia gerada compensa o investimento inicial.
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