MuBE reabre com a mostra “Amilcar de Castro: na dobra do mundo”, trazendo escultura com quase 18 metros de altura e 27 toneladas
Cerca de 120 obras do escultor neoconcretista, artista plástico e designer gráfico Amilcar de Castro compõem as instalações internas e externas do MuBE (Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia), incluindo uma gigantesca obra com quase 18 metros de altura e 27 toneladas, que saiu pela primeira vez de Uberaba, em Minas Gerais, e percorreu 480 km para chegar ao museu.
A exposição “Amilcar de Castro: na dobra do mundo” é uma homenagem ao centenário do multitalentoso artista, que integra o rol dos maiores expoentes brasileiros na arte e cultura. A mostra é gratuita e pode ser visitada de quinta a domingo, de 11h às 17h, mediante agendamento prévio pelo site www.mube.space .
A exposição é realizada em parceria com o Instituto Amilcar de Castro e conta com a curadoria de Guilherme Wisnik (professor da FAU-USP, crítico de arte e curador), Rodrigo de Castro (filho do artista e diretor do Instituto Amilcar de Castro) e Galciani Neves (curadora-chefe do MuBE).
Para os interessados que não residem em São Paulo ou não poderão comparecer ao MuBE, é possível acessar a visita virtual, disponível no site da instituição, que conta com um compilado extenso de materiais, entre eles textos, comentários dos curadores, vídeos de bastidores e atividades educativas.
Quem passar em frente ao museu, a pé, de ônibus ou carro, também consegue contemplar as obras da parte externa e acessar os conteúdos via QR code, disponibilizado em banners na fachada.
Outro ineditismo da exposição é a interação entre o trabalho de Paulo Mendes da Rocha (arquiteto responsável pela concepção do MuBE) e Amilcar de Castro. As grandes esculturas de Amilcar estão expostas no pátio do MuBE, ao ar livre, e chamam a atenção de quem passa despretensiosamente na rua pelo lado de fora, mas também atraem quem busca por uma programação cultural ao ar livre.
Amilcar de Castro – Nascido em Paraisópolis, Minas Gerais, em 1920, Amilcar ingressou na Escola de Arquitetura e Belas Artes em 1944, e logo no ano seguinte foi convidado para expor suas obras no 51º Salão Nacional de Belas Artes. Desde então, o artista seguiu seu movimento de ascensão ao rol dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos.
Em março de 1959, assina o Manifesto Neoconcreto – publicado no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil -, redigido por Ferreira Gullar e também assinado por Lygia Clark, Lygia Pape, Reynaldo Jardim, Franz Weissmann e Theon Spanudis. Nasce aí o movimento Neoconcreto brasileiro, inspirado na Bauhaus – escola de vanguarda alemã.
Serviço:
Exposição “Amilcar de Castro: na dobra do mundo”
Até 27/06
Horário: quinta a domingo, de 11h às 17h
Local: Rua Alemanha 221, Jardim Europa – São Paulo (SP)
Entrada: gratuita e apenas mediante agendamento prévio pelo site
(11) 2594-2601
https://www.mube.space
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