A cortina é um item importante no acabamento dos ambientes e tem diversas funções
Garantir a privacidade, controlar a luminosidade, diminuir ruídos externos, contribuir para o conforto térmico, além de, claro, ajudar na composição da decoração de um espaço. É por conta disso que na hora de escolher a cortina ideal para um cômodo podem surgir diversas dúvidas. Confira abaixo o que se deve levar em consideração para fazer uma boa escolha, de acordo com uma Arquiteta.
Defina o papel da cortina no ambiente – Como citamos acima, a cortina tem diversas funções que, segundo a Arquiteta Larissa Reis, é importante definir qual será o papel da cortina no ambiente em questão, pois com essa definição fica mais fácil escolher o modelo ideal.
Evite cortina escura em janelas com muita incidência de luz – De acordo com Larissa há dois motivos: O primeiro é que nessa situação, as cortinas desbotam com facilidade; e segundo, porque as cores escuras retêm o calor, aumentando, assim, a temperatura do ambiente.
Prefira tecidos claros e leves – Na hora de confeccionar a cortina de tecido, opte por tecidos mais claros e leves. Para Larissa, um tecido neutro permite maior liberdade na hora de decorar. “Você consegue adicionar adornos e peças coloridas, por exemplo, uma poltrona, uma cadeira colorida ou até mesmo estampada ao ambiente”, explica. “Isso garante uma liberdade maior do que se fosse uma cortina mais escura ou estampada”, acrescenta. Outra dica da Arquiteta é apostar nesses tecidos em ambientes clássicos e modernos, pois combinam muito bem.
Estampas com moderação – Para quem gosta de estampas a dica é deixar este tecido para o reposteiro ou xale da cortina. “Os tecidos estampados em grande quantidade tendem a cansar mais, e podem enjoar em pouco tempo”, esclarece Larissa.
Praticidade com tecidos sintéticos – Para os que buscam praticidade, a profissional indica usar tecidos 100% sintéticos, já que a manutenção deles é mais simples. “A lavagem é bem fácil e a secagem é rápida. Por exemplo, o tecido voal, você lava na máquina, tira, estende no varal e em meia hora ela está seca. Essa é uma dica valiosa para quem não quer ter trabalho com cortina”, diz.
Blackout de tecido – Esse tipo de cortina pode ser uma ótima opção para proteger a entrada da luz solar, principalmente para quem tem a janela do quarto na direção do sol da manhã. A dica da Arquiteta é usar o blackout de tecido e não o de plástico que, de acordo com ela, é visualmente feio. “Atualmente, encontra-se no mercado o blackout de tecido que, na minha opinião, compõe muito melhor o ambiente que a versão de plástico. Além disso, em relação ao custo, o de tecido não é muito mais alto que o de plástico, e o resultado final, esteticamente falando, é muito superior”, afirma.
Quantidade de tecido em relação ao tamanho da janela – A proporção que Larissa gosta de usar em seus projetos é de um para quatro, isso quer dizer que: “vamos supor que o tamanho da janela é de um metro, eu gosto de colocar quatro vezes esse tamanho de tecido. Então, eu uso quatro metros de tecido para cobrir uma janela de um metro”. Segundo a profissional, isso garante um aspecto mais volumoso e elegante à cortina. O ideal é que se use de tecido, no mínimo, três vezes o tamanho da janela.
Cortina curta de tecido, não! – Para a Arquiteta, este modelo é esteticamente feio. “Se não é possível ter uma cortina de tecido que vá até o chão, minha sugestão é optar por outro modelo que não seja de tecido, como a cortina celular, romana, rolô, de madeira, etc. Mas no caso da cortina de tecido, é ideal e aconselhável que seu comprimento chegue ao chão.
Contato:
Larissa Reis Arquitetura
(31) 3851-0887
http://larissareisarquitetura.com.br/