Arquitetura corporativa sustentável em Curitiba redefine o espaço da BHS South América, unindo tecnologia, paisagismo e fluidez em um projeto integrado
A nova sede da BHS South América em Curitiba recebeu projeto arquitetônico que uniu sustentabilidade, tecnologia e paisagismo. Assinado pelo escritório Caroline Andrusko Arquitetos, o projeto revitalizou a estrutura hexagonal existente, promovendo integração entre interior e exterior em um conceito de arquitetura corporativa sustentável.
Arquitetura em movimento
A nova sede da BHS South América em Curitiba recebeu um projeto arquitetônico que uniu tecnologia, organicidade e sustentabilidade. Assinada pelo escritório Caroline Andrusko Arquitetos, a intervenção partiu da estrutura hexagonal pré-existente para criar uma linguagem arquitetônica mais fluida e condizente com a identidade da empresa, multinacional alemã do setor tecnológico.
Requalificação do edifício existente
Com 875 m² de área total — sendo 300 m² destinados ao prédio administrativo, 450 m² ao paisagismo e 125 m² ao passeio — o projeto buscou atualizar um edifício desgastado e pouco funcional. As antigas janelas hexagonais e a passarela rígida foram substituídas por elementos que promovem integração, permeabilidade e diálogo com o entorno.
Estrutura orgânica e brises metálicos
A base hexagonal manteve-se como premissa estrutural, mas o novo desenho ganhou movimento por meio da inserção de brises metálicos circulares e floreiras. A curvatura da nova passarela, conectada ao conceito “natural high tech”, estabelece continuidade entre interior e exterior, criando uma experiência espacial que valoriza tanto a tecnologia quanto a natureza.
Interior corporativo funcional
Os espaços internos foram completamente reorganizados para atender a uma rotina corporativa dinâmica. Painéis de vidro transparente permitem diferentes graus de integração entre setores, conciliando privacidade e convivência. A sala de convivência no térreo, associada a copa e living, conecta-se a estações de trabalho, gerência, diretoria e áreas técnicas. No pavimento superior, um grande salão abriga estações abertas, salas de reuniões e áreas de apoio, estruturando um ambiente produtivo e adaptável.
Materiais, revestimentos e identidade visual
A escolha dos revestimentos reforça a identidade corporativa. Mármore Michelangelo Nuvolato, pedra natural, pisos em tons de azul e cinza, além da aplicação do arkowall na fachada, criam um conjunto de texturas que equilibra sofisticação e naturalidade. O uso da iluminação natural, associado à artificial estrategicamente planejada, assegura conforto visual e eficiência energética.
Paisagismo integrado à arquitetura
O paisagismo atua como extensão do edifício. Floreiras na fachada e volumes verdes atravessam esquadrias, conduzindo o visitante por percursos fluidos. A cerejeira central, implantada em destaque na passarela que liga o refeitório ao prédio administrativo, sintetiza a relação entre arquitetura, paisagem e experiência sensorial.
#Arquitetura em movimento e fluidez espacial
O projeto demonstra como a preservação de uma base estrutural pode servir de alicerce para uma linguagem arquitetônica renovada. A estratégia de manter o hexágono como forma primária e, ao mesmo tempo, envolver a estrutura com elementos orgânicos evidencia a capacidade da arquitetura de dialogar com diferentes temporalidades construtivas.
#Conexão entre natureza e tecnologia
A aplicação do conceito “natural high tech” não se limita ao discurso estético. Brises metálicos e floreiras incorporadas atuam como dispositivos ambientais, assegurando controle térmico e luminoso. O paisagismo, ao atravessar as fachadas e penetrar os interiores, reforça a dissolução de fronteiras entre espaços construídos e naturais.
#Materiais e identidade corporativa
A escolha criteriosa de materiais e texturas demonstra a busca por transmitir a identidade da BHS South América em sua arquitetura. A combinação entre superfícies naturais e soluções tecnológicas assegura coerência ao conceito de uma empresa que se projeta no mercado como inovadora, mas que valoriza aspectos de bem-estar e sustentabilidade.
#Arquitetura em movimento
A intervenção alcança equilíbrio entre preservação estrutural e inovação formal. Ao revitalizar o edifício administrativo, o projeto consolidou uma arquitetura corporativa que alia eficiência espacial, integração paisagística e identidade de marca. A sede traduz um modelo de arquitetura em movimento, capaz de conjugar funcionalidade, sustentabilidade e expressão estética.
Contato:
Caroline Andrusko Arquitetos
https://arqbrasil.com.br/50850/caroline-andrusko/
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