Profissional do escritório PB Arquitetura explica sobre plano, layout e ergonomia
Um projeto de arquitetura requer mais passos do que simplesmente a composição de uma planta. É preciso seguir uma primícia para chegar ao planejamento ideal, chamada “estudo preliminar”. Ela engloba três passos fundamentais do projeto, sendo eles: plano, layout e ergonomia.
De acordo com a arquiteta Priscila Tressino, do escritório PB Arquitetura, o primeiro passo para realização da proposta é observar a planta do local, podendo ser um terreno ou construção que será reformado. “O tipo de uso deste local é o que irá determinar as demandas de atividade, de circulação e o volume de usuários”, ressalta a profissional.
Após essa análise é importante conhecer o cliente para ter um norte a respeito do desenvolvimento do projeto com o raciocínio focado naquilo que ele busca, gosta e necessita. Para isso acontecer é fundamental uma entrevista preliminar, onde é traçado o partido. Para isso, algumas questões devem ser respondidas, como: se é um projeto residencial, comercial ou um escritório. Quantas pessoas utilizam, quem são essas pessoas? Elas apresentam necessidades especiais? Qual o estilo do cliente?
Esclarecidos estes pontos, passa-se para a segunda fase, que é a composição do layout. Segundo Priscila, o layout é a planta com a disposição dos móveis e equipamentos distribuídos em cada ambiente, considerando o conforto e a circulação entre eles.
Com isso, aproxima-se a terceira fase, aquela que irá afirmar o aconchego do proprietário e a caracterização em seu local. Esta etapa é a ergonomia, ou seja, a mecânica de interação entre o usuário e o ambientem visando o conforto e a segurança para realizar suas atividades.
Muitas vezes a ergonomia pode envolver situações de exigências, porém existem medidas padrões a serem adotadas, tanto na circulação quanto na distância e dimensão dos móveis, como altura de pia, de balcão e armários aéreos, distância entre TV e sofá. “Um ótimo exemplo é o banheiro para portadores de necessidades especiais, onde o cadeirante deve ter autonomia para se movimentar sozinho confortavelmente”, revela a arquiteta.
Vale ressaltar que estes aspectos fazem parte da primeira etapa de projeto. O intervalo entre a entrevista e a apresentação da planta de layout, costuma ser de uma semana, no escritório PB Arquitetura. “Neste encontro os clientes veem também algumas fotos que servem como referência do que estamos imaginando. Assim, eles confirmam se estamos seguindo pelo caminho certo. É importante visar o melhor de forma técnica, porém, sempre somado ao lado humano e empático para que se sintam bem no ambiente”, finaliza Priscila.
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