As arquitetas Carina e Ieda Korman orientam como amenizar os efeitos da maresia, da umidade alta e da pouca ventilação
Maresia e umidade alta são fatores que devem entrar na conta na hora de escolher revestimentos e móveis para casas e apartamentos no litoral. No caso das residências de férias, geralmente habitadas por curtos períodos, a falta de circulação do ar também entra na equação. As arquitetas Carina Korman e Ieda Korman, do escritório Korman Arquitetos, dão orientações para escolher os materiais certos e minimizar os efeitos do clima praiano.
Cuidados gerais – Em casas de férias, que acabam ficando fechadas durante grande parte do ano, é importante pensar em soluções que ajudem a amenizar a pouca ventilação e o excesso de umidade. Armários com portas de veneziana, por exemplo, podem ser uma boa opção.
Caso não sejam ventilados, recomenda-se deixar as portas dos armários abertas para evitar mofo. Outros cuidados para driblar a umidade e a maresia são usar desumidificadores de ambiente e cobrir aparelhos eletrônicos, como a TV.
Revestimentos – No caso dos revestimentos, cerâmicas e porcelanatos são os mais indicados para o piso, pois são laváveis e aguentam bem a umidade e a maresia do litoral. “Pedras naturais também são uma opção, mas elas requerem mais cuidado na limpeza e, por serem porosas, sujam mais”, explica a arquiteta Carina Korman.
Mobiliário – Na escolha do mobiliário, é aconselhável privilegiar materiais resistentes à umidade, como alumínio e madeira maciça. “Até mesmo móveis de área externa, que contam com tecidos que aguentam bem a umidade e a maresia, podem ser adotados nos interiores”, orienta Carina.
Móveis planejados em casas litorâneas também exigem atenção especial. “Para a composição dos armários, melhor optar pelo MDF náutico, que suporta a umidade, ou madeira maciça”, ensina Carina. A arquiteta também recomenda deixar os planejados afastados do piso e que sejam suspensos ou sobre bases de alvenaria.
Para áreas de churrasqueira coberta, a arquiteta Ieda Korman sugere mesas de madeira e cadeiras confortáveis, que podem ser de fibras naturais, telas ou alumínio. “Não há regra para estes móveis, desde que combinem com o estilo da casa externamente ou em seu interior”, complementa.
Em móveis para áreas externas, materiais como alumínio, inox e fibras sintéticas estão bastante presentes. Mas não basta escolher uma peça apropriada para o ar livre, é preciso também conhecer sua procedência. “Na escolha de mobiliário externo, o morador deve estar muito atento à qualidade do produto, pois sua durabilidade também depende desse fator”, aconselha Ieda.
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