Empresa aposta em treinamentos e programas de diversidade e já conta com mais de 20% de mulheres na alta liderança

Equidade de gênero na Atlas Schindler

Cris Kerr, CEO da CKZ Diversidade

Embora inúmeras pesquisas comprovem seu valor para os negócios, a equidade de gênero ainda não é uma realidade na maioria das corporações brasileiras. Segundo dados do Fórum Econômico Mundial, o País levará 93 anos para que mulheres se igualem aos homens no ambiente corporativo. No entanto, muitas companhias já vêm trilhando o caminho inverso na busca por ambientes mais igualitários.

É o caso da empresa de transporte vertical Atlas Schindler, que, contrariando as estatísticas, em pouco menos de dois anos conseguiu aumentar para 22% o número de mulheres no comitê executivo, superando a sua meta original de contar com 15% de participação feminina até 2018. Porém, a jornada está apenas começando, pois a meta é chegar a 25% de mulheres na média e alta gerências até 2020.

A companhia vem investindo fortemente no desenvolvimento dos pilares da diversidade, com foco principal na equidade de gênero. Para isso, criou um comitê e programas em âmbito nacional para contratar e desenvolver mulheres, e ainda contou com o apoio da CKZ Consultoria em Diversidade, empresa que atua na mudança de mindset, para realizar um treinamento in company e gerar um plano de ações direcionadas à diversidade como um todo: gênero, raça e etnia, LGBTI+, PcD e geracional. Nove diretores e o presidente da Atlas Schindler participaram do treinamento ministrado por Cris Kerr, CEO da CKZ.

“A CKZ é uma referência no assunto hoje no País e o treinamento foi de extrema importância para descontruirmos alguns pensamentos, além de entender fatores como o viés inconsciente, o cérebro emocional e os estereótipos masculinos e femininos. Tudo isso em um formato bastante dinâmico que entrega diversos insights e autoconhecimento”, ressalta Carlos Augusto Junior, diretor de Pessoas e Comunicação da Atlas Schindler.

Com o avanço dessas iniciativas, a companhia conseguiu transformar o seu panorama em relação a gênero. Desde o início dessa jornada pela diversidade, em junho de 2017, dos 3 mil funcionários que atuam em campo, apenas 11 mulheres estavam ali representadas. Hoje já são 46. Já em todas as áreas (operação e administrativo), que ao todo somam 5.500 colaboradores no Brasil, a empresa contratou 105 mulheres e atualmente conta com quase 700. No nível de gestão, hoje a realidade é de 16% de mulheres.

Graças ao treinamento, Carlos diz que o discurso da diversidade está ganhando cada vez mais peso na companhia: “Dois diretores de operação já aumentaram o número de colaboradoras em suas áreas e ambos promoveram mulheres para a liderança sênior, historicamente ocupada por homens, como responsáveis por mais de seis mil equipamentos cada uma e cerca de 200 pessoas por localidade”.

A empresa também já está sendo reconhecida por esse movimento. “Uma candidata de um de nossos processos seletivos disse que nos procurou justamente por investirmos em diversidade”, conta.

Além da equidade de gênero, a Atlas Schindler também está avançando com os demais pilares da diversidade com grupos de discussão de afinidade para que os participantes cada vez mais se identifiquem com a corporação. O foco é desenvolver uma liderança sênior mais diversa com o objetivo de transmitir essa cultura para toda a companhia.

Em busca da diversidade – A jornada da empresa com a diversidade começou em junho de 2017, quando definiram um comitê e realizaram uma pesquisa com colaboradores que obteve mais de 800 respostas. A partir daí, a Atlas Schindler percebeu o grande apetite do seu time pela questão e ainda teve insights sobre o que deveriam priorizar.

Como já contavam com um forte trabalho relacionado a pessoas com deficiência (PcDs), inclusive alcançando a cota de 5%, a pesquisa apontou que a equipe gostaria de caminhar para a equidade de gênero, seguida pelos pilares de geração, LGBT e etnia.

Após essa análise sobre o panorama da diversidade dentro da empresa, a Atlas Schindler criou quatro frentes de trabalho: Recrutamento e Seleção; Desenvolvimento; Liderança; e Compromisso (voltada para a alta administração).

Por ser uma empresa da área de mecânica e serviços, uma das maiores dificuldades é encontrar mulheres que possam trabalhar na área de operação. Assim, em parceria com o Senai, a Atlas Schindler criou um prêmio com o objetivo de incentivar mais mulheres a ingressarem em cursos técnicos.

Outras iniciativas passam pelo recrutamento às cegas e por um programa de coach que conta com palestras de líderes mulheres sobre as suas trajetórias profissionais até alcançarem a liderança. O objetivo é incentivar mais mulheres a percorrem esse caminho para chegar ao topo. Além disto, o Programa de Estágios de 2019, durante seu processo de seleção, alcançou um recrutamento espontâneo de 70% de mulheres, todas estudantes de engenharia.

O foco da Atlas Schindler agora é continuar fomentando a diversidade, com a criação de novos programas e ações que disseminem a importância da pluralidade de pessoas. “A nossa cultura é pautada pela igualdade e pelo respeito às diferenças. De forma orgânica, queremos ser reconhecidos como uma empresa que preza pela diversidade. Isso com certeza vai impactar o nosso time, os nossos clientes e o nosso negócio”, finaliza Carlos.

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