Arquiteta Carina Dal Fabbro traz inspirações e explica como conciliar conforto e funcionalidade para dar uma nova cara ao décor

Carina Dal Fabbro escolhe as luminárias

Luminária de piso e o abajur, cada um posicionado nas laterais do sofá, revelam uma solução pensada para o dia a dia dos moradores

Um projeto de iluminação bem feito pode tornar os ambientes mais relaxantes, convidativos e personalizados, além de destacar o que há de melhor na decoração da casa.

Peças como abajur, luminárias de mesa e luminárias de chão complementam a iluminação principal e se dão muito bem em livings, dormitórios, escritórios e cantinhos de leitura.

Na hora de escolher qual é o objeto ideal, a arquiteta Carina Dal Fabbro, que está à frente do escritório que leva o seu nome, explica que é importante pensar que cada ambiente pede uma intensidade e um tipo de luz adequados.

“O ponto de partida é compreender que cada cômodo se destaca por demandas e momentos diferentes. Quartos e cantinhos feitos para relaxar, por exemplo, pedem luzes mais baixas e intimistas. Por outro lado, a cozinha, banheiro e área de serviço precisam de mais claridade e uma iluminação eficiente”, diz.

No tocante aos modelos, tamanhos e materiais, o mercado da iluminação é democrático para todos os gostos e bolsos e possui uma diversidade que atende todas as demandas e os estilos decorativos. Pautada em seus projetos, Carina revela suas preferências.

Abajur – De origem francesa, abat-jour revelava o intuito de ‘abaixar a luz’ ou ser um ‘quebra-luz’. Por isso, a peça sempre é acompanhada por uma espécie de capa, que atenua o efeito da luz direta emitida pelo artefato. Mas hoje em dia, o abajur é uma das opções mais versáteis e comuns nas casas brasileiras.

Além de oferecer um ponto extra de iluminação, o objeto complementa a decoração com aconchego e por isso está sempre presente nas áreas intimas. “Ele é perfeito para apoiar aquela leitura ou o momento gostoso de uma conversa antes de dormir. É o par ideal das mesas de cabeceira”, destaca Carina.

Em livings e salas de estar, o ideal é que o abajur tenha a cúpula aberta na parte de cima e disponha de largura suficiente para que a luz se espalhe no ambiente. Os estilos e materiais são diversos: clássicos, modernos, contemporâneos, industriais e estilizados produzidos em vidro, inox, madeira, ferro e até mesmo plástico.

Experiente, Carina alerta sobre a necessidade de observar o comportamento da lâmpada em relação ao material da cúpula escolhida.

“Em alguns casos, a lâmpada pode esquentar e danificar a peça”, explica. Por isso, a profissional recomenda sempre o uso de lâmpadas de LED, que além de serem mais seguras e possuírem vida útil maior, ainda são capazes de trazer economia de energia ao lar.

Luminárias de piso – Quando falamos em iluminação decorativa, outra referência são as luminárias de piso. “Elas são excelentes caminhos para quem quer enriquecer a decoração e ainda nos ofertam uma ‘que’ estético, já que fazem as vezes de esculturas de arte. No meu olhar, ficam lindas e modernas em qualquer proposta decorativa”, ensina Carina.

Para quem possui uma base decorativa com elementos neutros, uma boa pedida é combinar luminárias coloridas e com design diferenciado. É super viável também trafegar por escolhas produzidas em cobre, latonado ou madeira. Outra dica da especialista é evitar posicionar a luminária em locais de circulação.

Luminárias Divertidas – Personificar a casa é o desejo de quem investe em luminárias decorativas com formatos e cores diferentes. Para não errar na escolha, Carina explica que, junto com a criatividade, é sempre relevante avaliar se a referência feita pelo novo objeto harmoniza com as demais informações já existentes na decoração.

“Luminárias em formato de cogumelo, por exemplo, podem ser um elemento animado e afetivo para quem é do universo geek, mas não fariam o menor sentido quando colocadas em um espaço com estilo mais clássico”, finaliza a arquiteta.

Contato:
Carina Dal Fabbro Arquitetura
(11) 3078-8922
http://www.carinadalfabbro.com.br/

 

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