A revitalização do centenário ponto turístico de Florianópolis teve início em outubro de 2018 e contemplou área de 13.865 m²
Obra incluiu estrutura de renda de bilro, espelhos d’água, troca de calçamento, construção de dois módulos comerciais, decks de madeira e bancos de concreto
A Concrejato Engenharia – líder no mercado de recuperação de estruturas e de restauro de patrimônios – entregou neste final de semana a obra do Largo da Alfândega, no centro de Florianópolis. A área de patrimônio histórico é um dos principais pontos turísticos da cidade e ganhou um aspecto moderno para o novo espaço de lazer e eventos.
Um dos pontos altos da revitalização foi a instalação de uma estrutura metálica revestida com placas perfuradas que se remetem aos tipos de rendas de bilro, famosas no artesanato regional e que funcionarão como um sombreiro.
As obras tiveram início em outubro de 2018 e contemplaram uma área de 13.865 m², incluindo o entorno do Largo da Alfândega. Foram feitos um novo sistema de drenagem e reforço das bases para reassentamento dos paralelepípedos, troca do calçamento de blocos de concreto intertravados por um piso de concreto armado revestido com placas de granito, decks de madeira, novas instalações elétricas e um sistema de iluminação novo, paisagismo e mobiliário urbano.
O projeto contou com a construção de dois novos módulos comerciais com 10 toneladas de aço que vão abrigar duas lanchonetes, cafeteria, novos sanitários, centro de atendimento para turistas, posto policial, floricultura, bicicletário, além de um espaço para produção de artesanato indígena e cerâmica. Com a modernização, o local passa a contar também com novos sistemas hidráulico e elétrico.
De acordo com Fernanda Lapo, arquiteta da Concrejato, outras 21 toneladas de aço foram utilizadas para a estrutura metálica do espaço externo coberto, cujo teto ondulado faz referência à tradicional renda de bilro açoriana. Para a arquiteta, esse foi um dos desafios da obra e o resultado é muito positivo.
“Toda a parte da cobertura de inox foi cortada a laser para o teto ser sustentado por dez pilares metálicos, cada pilar com três tubos. A estrutura de renda foi a parte mais complexa e também a mais importante da obra. O teto ondulado é belíssimo e causa impacto visual em cada um que visita o espaço”, conta Fernanda Lapo.
Além disso, três dos cinco espelhos d’água revitalizados que simbolizam o reencontro do mar com a Alfândega vão de encontro a um muro submerso, localizado no decorrer das obras e catalogado por arqueólogos. Outros destaques ficam por conta dos 1.600 m² de decks de madeira e dos 144 m² dos bancos de concreto rodeados por árvores e iluminados por lâmpadas de LED instaladas nos postes do entorno.
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