No imaginário coletivo, as palavras inovação e coworking estão sempre atreladas. / Por Jorge Pacheco
Em um escritório compartilhado focado em startups podemos encontrar empresas que inovam em segmentos como jurídico, construção, financeiro, transporte e até recursos humanos. O que é interessante observar é que os coworkings podem abranger a inovação como uma incubadora de negócios e também serem escritórios abertos para a aplicação destas tecnologias.
Elementos como lanchonetes automatizadas, por exemplo, já são uma realidade. Basta passar o cartão e confirmar o item que se deseja. Outras facilidades como portas com leitura de impressão digital e da face não são mais funcionalidades exclusivas de filmes de espionagem e estão presentes em diversas empresas.
As facilidades e comodidades que estas ferramentas trazem ao ambiente corporativo são muitas. Primeiramente, os funcionários ganham tempo com a eliminação de certos processos e, segundo, que empresas que elaboram estas soluções podem crescer cada vez mais. São muitas as áreas que podem ser exploradas neste ambiente como recursos humanos, segurança e logística. Como espaços sempre abertos para as novidades, os coworkings também se tornam “laboratório” de seus próprios residentes.
Do ponto de vista dos escritórios compartilhados, ambientes no qual diferentes empresas convergem, tornar as nossas instalações mais ágeis é primordial. Utilizamos na Plug soluções desenvolvidas “em casa” para diversos segmentos como transporte, plataforma de gestão de facilities, além de nossos consultores de comunicação, design e gestão de campanhas que já estiveram incubados aqui.
Em alguns locais no Japão, por exemplo, até mesmo os banheiros são inteligentes. No mundo, hoje, existem cerca de 1749 coworkings, segundo contagem do portal Coworking Map. Ou seja, quase 1750 espaços para que soluções possam ser criadas, desenvolvidas e até mesmo aplicadas.
Outro ponto de atenção dos escritórios é o meio-ambiente. Por exemplo, no Google, toda a energia que é gasta nas estruturas da empresa é adquirida via fontes renováveis. Fontes alternativas de energia, água de reuso, são alguns meios de tornar o ambiente melhor para o meio-ambiente e um exemplo de como essas opções são viáveis.
Coworkings são uma “fábrica de novidades” e uma demonstração de como certas soluções podem dar certo. Os empreendedores que hospedam suas empresas nesses locais e os administradores de escritórios compartilhados podem ser cada vez mais protagonistas da inovação. Um ambiente aberto para o novo tem o dever também de ser palco do novo. Somos uma vitrine, cada vez mais interativa.
*Jorge Pacheco, CEO e fundador da Plug, pioneira na cultura de coworking no Brasil, além de administrar grandes espaços como o CUBO, em São Paulo.
Serviço:
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