Claudia Wendhausen mostra como a identidade no design de interiores valoriza a memória dos moradores por meio de peças afetivas e harmonia entre elementos antigos e contemporâneos

 

Identidade no design de interiores e materialidade da memória

A arquiteta Claudia Wendhausen propõe uma abordagem que valoriza identidade, memória e afetividade no design de interiores. Com móveis reaproveitados, objetos históricos e equilíbrio entre o antigo e o novo, o projeto promove ambientes personalizados, sensoriais e emocionalmente significativos, em consonância com a trajetória dos moradores.


Espaços que expressam a subjetividade dos moradores

A arquiteta Claudia Wendhausen defende uma abordagem projetual voltada à construção de uma identidade espacial autêntica, sensível à história e às memórias dos usuários.

Fugindo das fórmulas genéricas e do apelo visual puramente estético, sua proposta valoriza a subjetividade e a dimensão emocional da arquitetura de interiores. Nesse sentido, o espaço doméstico é compreendido como um território íntimo e simbólico, onde o projeto deve refletir não somente um estilo, mas a trajetória e os afetos de quem o habita.

Mobiliário como suporte da narrativa

A escolha do mobiliário é vista como uma ferramenta narrativa que transcende sua função utilitária. Para Wendhausen, a integração de peças com carga afetiva e valor histórico ressignifica o espaço e estabelece vínculos temporais entre o passado e o presente.

Móveis herdados, objetos garimpados ou lembranças de viagens se transformam em elementos estruturantes da composição, contribuindo para a construção de um ambiente que não somente abriga, mas também conta histórias.

Restauração afetiva e reaproveitamento como estratégias projetuais

O restauro de elementos existentes com valor simbólico é apresentado como uma alternativa relevante frente à descartabilidade e à padronização da indústria moveleira. Ao conservar e reconfigurar objetos com história, o projeto se ancora em uma lógica sustentável e, ao mesmo tempo, afetiva.

Essa abordagem não se limita à preservação, mas envolve também a atualização dessas peças por meio de intervenções pontuais que respeitem sua materialidade original.

A conciliação entre passado e presente

Outro ponto central na proposta da arquiteta é o equilíbrio entre elementos antigos e soluções contemporâneas. Ao contrário da oposição dicotômica entre estilos, a estratégia consiste em promover a coexistência harmônica entre linguagens distintas, criando espaços onde a temporalidade se sobrepõe como valor estético e conceitual.

A introdução de materiais, cores e acabamentos atuais deve dialogar com a preexistência, respeitando a identidade construída ao longo do tempo.

Ambientes sensoriais e emocionalmente ressonantes

A espacialidade doméstica é também analisada a partir de sua capacidade de gerar sensações e despertar emoções. Para Wendhausen, o conforto não se restringe ao desempenho térmico, acústico ou funcional: ele se estende à dimensão simbólica e afetiva dos espaços.

A ideia de acolhimento está ligada à percepção tátil dos materiais, à memória olfativa dos ambientes e à presença de elementos que remetem à história pessoal dos moradores.

 

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#Memória como matéria-prima do projeto

Do ponto de vista técnico, a abordagem proposta por Claudia Wendhausen articula três premissas centrais da arquitetura contemporânea de interiores: a personalização do espaço, a sustentabilidade afetiva e o uso consciente da memória como matéria compositiva.

Essa estratégia, além de evitar a padronização estética imposta pelas tendências comerciais, oferece respostas mais coerentes ao contexto de realidade dos usuários.

#Relevância do acervo afetivo no processo de projeto

É notável a valorização do acervo preexistente como componente ativo na definição da espacialidade. A decisão de integrar objetos carregados de significação pessoal demonstra um entendimento apurado sobre o papel simbólico do design de interiores, deslocando o foco do ineditismo para a continuidade e a apropriação afetiva do espaço.

#Compatibilização estilística e equilíbrio compositivo

A sobreposição entre passado e presente exige domínio técnico e sensibilidade estética. A criação de ambientes onde o mobiliário histórico e os acabamentos contemporâneos convivem em equilíbrio demanda critérios precisos de curadoria, proporção e coerência material.

Nesse contexto, o projeto se transforma em uma operação de montagem e interpretação, em que cada elemento introduzido ou mantido cumpre uma função tanto formal quanto narrativa.

 

Contato:
Claudia Wendhausen Arquitetura e Interiores
https://arqbrasil.com.br/49397/claudia-wendhausen/
https://www.claudiawendhausen.com.br/

 


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