As arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini dizem que, independentemente do tamanho, pequena, média ou grande, uma piscina ajuda a valorizar o imóvel e traz uma série de benefícios aos moradores
Ter uma piscina em casa é o sonho de muitas pessoas. Com os longos períodos de isolamento da pandemia, essa vontade passou a subir na lista de prioridades, afinal, estar em contato com a água, com o jardim e outros espaços abertos se tornou uma forma de respiro, de encontrar a natureza sem sair de casa.
Ao mesmo tempo que esse desejo cresceu entre os donos de propriedades, muitos ainda acreditam ser impossível alcançar esse objetivo porque não possuem o espaço e estrutura adequados.
Mas, segundo as arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini, do escritório Paiva e Passarini – Arquitetura, a realidade é que a ideia facilmente deixa de ser fruto da imaginação com um bom planejamento e escolhas inteligentes.
O que a propriedade precisa para comportar uma piscina? – É comum assumir que, para ter uma piscina, é necessário possuir um amplo espaço disponível no terreno e até que a área seja em determinado formato. Só que esse não é o caso.
“Em nosso trabalho, modelamos a piscina de acordo com a área livre. Portanto, o tamanho vai se adaptar ao espaço e, a menos que a propriedade não tenha nenhum tipo de recuo, a inserção da estrutura é extremamente viável”, elabora Vanessa.
O projeto também tem que se desenvolver a partir da necessidade do morador, que geralmente tem uma ideia bem específica do que deseja.
“Uma das questões que buscamos compreender com o nosso cliente é o objetivo dele com a realização da piscina”, diz Claudia.
Quando a proposta é a clássica, para tomar sol, ela enfatiza a necessidade de estudar o melhor posicionamento para esse propósito.
O mesmo pensamento se aplica quando, por exemplo, a ideia é tê-la integrada com a churrasqueira. “No projeto, estudamos a distribuição de cada recurso”, complementa.
Piscinas pequenas – As piscinas pequenas são uma boa alternativa justamente para quem gosta de água e quer ter esse elemento bem próximo no dia a dia.
Uma grande jogada da dupla à frente do Paiva e Passarini Arquitetura é sempre optar pelo redimensionamento do tipo de estrutura para encaixar bem no espaço disponível.
Por exemplo, se o objetivo dos moradores é ter uma raia, Vanessa e Claudia adaptam o formato para que haja um volume proporcional. Isso vale também para quem gosta de jogar biribol: ainda que não seja o tamanho oficial, os proprietários com certeza ficarão felizes de contar com a piscina, ainda que reduzida, para praticar o esporte.
Além disso, o porte menor traz uma série de vantagens que o torna atrativo até para quem possui espaço em abundância. Quando se trata do orçamento, uma piscina menor trará não só um custo reduzido na hora da construção, mas também nos momentos de manutenção. Até em termos de consumo de água, a opção proporciona gastos menores — o que, neste caso, também é muito positivo para a sustentabilidade do planeta.
E independente das dimensões, uma estrutura como essa sempre agrega valor à construção e melhora o seu preço no mercado.
“Na minha opinião, vale muito a pena ter piscina, ainda que seja pequena. Eu acredito que nós, principalmente na pandemia, vivemos muito com essa questão de estar sempre em casa e poder conviver com o jardim e a água, que é sensacional. Só de contemplar já imergimos em um universo de paz e tranquilidade”, comenta Vanessa sobre o seu valor emocional.
Piscinas médias e grandes – Agora, se o cliente tem a seu dispor um amplo terreno, pode ser difícil resistir a um porte maior. As piscinas médias e grandes ganham destaque por sua opulência e, além de serem belas peças ornamentais, são ótimas para a prática de exercícios. E são diversas as atividades que os moradores podem aderir, desde a própria natação até uma caminhada na água, que é uma excelente alternativa para a saúde cardiovascular.
Essa escolha faz bastante sentido para quem tem uma grande família, principalmente com crianças, está sempre recebendo convidados para festas e outras comemorações, ou simplesmente deseja investir na saúde do corpo e da mente.
No que diz respeito aos valores agregados, uma grande estrutura melhora ainda mais o custo da residência, sendo um investimento que, com certeza, trará retorno caso os proprietários optem por vender em algum momento. “Quando se fala de manutenção, dependendo do tamanho e do material do projeto, a despesa potencialmente será maior”, avalia Vanessa.
Contato:
Paiva e Passarini Arquitetura
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