Edifícios antigos do Centro Histórico de São Paulo, restaurados com retrofit sem mexer nas estruturas, têm conquistado adeptos que optam por adaptação de imóveis
Nos últimos anos tivemos uma mudança perceptível na ocupação dos imóveis corporativos e comerciais em todo o mundo, especialmente nas grandes capitais.
Enquanto algumas companhias adotam o formato híbrido ou o home office, outras tentam se reinventar para atrair o colaborador ao espaço físico. Nesse contexto, vemos imóveis sendo ocupados e desocupados, adaptando-se às diferentes necessidades.
Assim, as reformas e o retrofit têm conquistado adeptos que optam nas adaptações dos imóveis para o momento atual de cada uma das empresas ao invés de iniciar uma nova construção.
Aliado a isso, um novo movimento de resgate e ocupação dos centros urbanos vêm tomando conta de capitais como Nova York e São Paulo, que emergem ainda como alternativa atrativa de custo-benefício, reocupação de endereços tradicionais e valorização de patrimônios histórico-culturais.
Para Douglas Enoki, Head de Arquitetura da IT’S Informov, a revitalização de endereços é um movimento natural que vai ao encontro de questões que envolvem consciência ambiental, mobilidade, técnicas construtivas, entre outras.
“A reforma ou retrofit, sem dúvida, na maioria das vezes, oferece menos impacto ambiental do que uma nova obra. Por outro lado, uma parte da população busca imóveis que ficam próximos a áreas de fácil mobilidade, além de se beneficiar de aspectos que envolvam as construções antigas, como espaços originalmente mais amplos, por exemplo, aliados às adaptações possíveis pelas novas tecnologias construtivas”, explica.
A IT’S Informov, empresa pioneira em TurnKey / Design Build, com atuação em projetos de design e arquitetura e obras de engenharia no setor corporativo, tem alguns cases recentes que retratam esta realidade.
A empresa entregou recentemente a nova sede da Qualicorp no Centro de São Paulo com o objetivo se aproximar do berço das atividades da Companhia e dos corretores de planos de saúde, além de contribuir com a revitalização da região.
Reforma e restauro previram a preservação do estilo arquitetônico original, neo-românico, construído no fim do século 19, que chegou a abrigar a sede do antigo Banco Alemão.
Por fora, a arquitetura reflete a história e, por dentro, a construção de um futuro mais colaborativo que abrace todos — de colaboradores a parceiros.
O conceito, segundo Pedro Coivo, é a valorização e respeito a comunidade corretora. O local deveria expressar pluralidade, ser democrático e inclusivo, que facilitasse as conexões sociais e orgulhasse a classe, além de oferecer novas experiências.
Planejado como espaço multiúso, o projeto contempla hub de serviços e áreas de trabalho colaborativas, voltada para atender as necessidades da comunidade e prepará-las para os desafios atuais do mercado. A biofilia no projeto aumenta a sensação de bem-estar e harmoniza com o design e cores presentes na composição estética.
O processo de retrofit é a escolha ideal para aqueles que tem o objetivo de manter a arquitetura original, se beneficiando da modernização das estruturas e protegendo diversos patrimônios históricos.
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IT’S Informov
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