As profissionais Giselle Macedo e Patrícia Covolo, do escritório Macedo e Covolo, mostram como compor o buffet na decoração do ambiente

Escritório Macedo e Covolo escolhe o buffet

No planejamento de um novo ambiente, o check list para a composição de um ambiente pode parecer uma missão complicada.

Para iniciar, é fundamental compreender a finalidade de cada peça, assim como escolher aquela que atende as características do local e necessidades dos moradores. E, na sala de jantar, a história com o buffet não é diferente.

A dupla de profissionais destaca o que deve ser levado em consideração para escolher o mobiliário e combinar com o restante da decoração.

A arquiteta Giselle Macedo e a designer de interiores Patricia Covolo –, à frente do escritório Macedo e Covolo, sabem que o buffet é acompanhado por dúvidas e, para tanto, esclarecem sobre sua finalidade, os pontos a serem observados antes da compra e inspirações com projetos realizados por elas.

A função do buffet – A combinação entre utilidade e versatilidade sintetizam os principais motivos para a presença do buffet na sala de jantar.

Usualmente comprido e retangular, exerce a atribuição de guardar louças, travessas, jogos americanos, faqueiros, taças, entre outros itens empregados em ocasiões especiais, como também recebe artigos decorativos em sua base e dá suporte aos moradores durante os jantares realizados.

Porém, o seu uso não se limita a isso: indo além do jantar, o buffet pode ser considerado como elemento em salas de televisão ou escritórios para o apoio de aparelhos eletrônicos, como apoio no espaço gourmet da varanda ou integrando o paisagismo.

“É muito interessante contar com a flexibilidade que a peça nos oferece para estar em outros ambientes”, relata a arquiteta Giselle.

Junto com essas propostas, buffet também pode ser o móvel ‘coringa’ na composição dos espaços. Em livings muito amplos ou integrados com a sala de jantar, o buffet agrega a reponsabilidade de delimitar os ambientes e esconder as costas do sofá.

Buffet x Aparador – É muito comum acontecer uma pequena questão sobre a função dos dois móveis. Embora semelhantes em sua estética, a principal diferença está pautada na sua estrutura.

De acordo com a designer Patricia, “o buffet é caracterizado por ser um móvel com porta e gavetas com profundidade para armazenamento, enquanto o aparador, além da estrutura em ‘U’, com o tampo e as pernas laterais, apresentam, no máximo, duas gavetas”.

“A sua funcionalidade se limita no apoio aos objetos, ao invés de guardá-los. Assim, o aparador fica muito bem adequado, por exemplo, logo na entrada de um imóvel residencial, por exemplo”, complementa a arquiteta.

Escritório Macedo e Covolo escolhe o buffet

Considerações na escolha de um buffet pelas profissionais Giselle e Patricia:

Faça um levantamento dos itens que serão guardados nele – A premissa é sempre atender o acervo dos moradores. “O primeiro passo é fazer uma lista com os itens que o morador deseja acondicionar no móvel.

Apenas com essa visão é que podemos determinar as dimensões como a largura da peça, altura das prateleiras, estabelecer e estabelecer a quantidade de gavetas”, estabelece a designer de interiores.

Com uma disposição adequada e equilibrada, no dia a dia fica muito mais fácil acessar o conteúdo, como realizar a limpeza. As gavetas e nichos, entre outras divisórias, juntamente as portas do móvel, ajudam a diminuir o acúmulo de pó.

Medir o que será guardado – Outro detalhe tão importante quanto saber o que será guardado, é conhecer as medidas do que será guardado, que podem ser grandes ou pequeninos.

O buffet ideal é aquele que comporta o conteúdo com conforto e segurança. No caso das taças, as profissionais contam o dilema frequente que acontece: “por conta das diferenças de alturas, não conhecer a coleção do morador pode incorrer em um espaço menor”, explicam.

Para tanto, elas indicam, sempre que possível, medi-los e considerar a execução de uma marcenaria personalizada. “Ao pensar em um modelo pronto de buffet, corre-se o risco de o tamanho padrão não responder às necessidades da casa”, relatam.

Escolher o local da casa e comparar as medidas com a do buffet – Só depois de bater o martelo sobre a localização do móvel é que o projeto de décor passa a considerar as medidas. Essa definição vem acompanhada também dos requisitos circulação – o buffet não pode ‘travar’ a circulação, tão pouco atrapalhar a passagem quando portas e gavetas forem abertas.

Separe sempre uma gaveta para faqueiros – O buffet pode ser o mobiliário ideal para guardar aquele conjunto de talheres especial. Por isso, separar uma gaveta para faqueiros pode ser interessante. A arquiteta Giselle Macedo sugere, por exemplo, a execução sob medida e em veludo, pois além da elegância, contribui para a conservação.

Combine com a decoração – Mesmo que hoje em dia a mistura de estilos na decoração seja uma realidade e torne o ambiente moderno, é valioso tomar cuidado com exageros.

O buffet pode ser muito útil para o dia a dia e organização da casa, mas ele também faz parte da decoração: assim, sua aparência não pode ser deixada de lado.

“O buffet precisa combinar com a mesa de jantar, mas não necessariamente precisa ter a mesma cor ou acabamento. A criatividade é uma dádiva e deve ser utilizada, porém, todo ambiente precisa ser harmonioso para os olhos. Ele pode ser o destaque em uma sala de jantar, mesmo com tons neutros” reforçam a dupla do escritório Macedo e Covolo.

Manutenção – Levando em consideração flexibilidade de uso do buffet, faz-se relevante considerar o tipo de material empregado, seguir recomendações de limpeza específicas e não sobrecarregar. “Não colocar muito peso nas prateleiras é uma das formas de garantir um bom uso e uma longa vida aos buffets. Também nos preocupamos em proteger o tampo para que o contato com pratos quentes e frios não danifique a madeira”, conclui Giselle

Contato:
Macedo e Covolo
(11) 947-322-121
http://www.macedoecovolo.com.br/

 

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