À frente do escritório Figa Arquitetura, a arquiteta Roberta Iervolino Giglio aborda desde a utilização da poltrona como elemento decorativo, até a criação de layouts dos ambientes por meio das composições com sofás

Figa compõe com sofás e poltronas

Assim co mo alguns móveis não podem faltar em uma casa, algumas combinações dentro do décor são ‘chaves’ e respondem perfeitamente em qualquer perfil de projeto, desde o clássico até o contemporâneo.

Em alguns casos, elas podem ser consideradas indispensáveis. Este é o caso da conhecida combinação entre sofá e poltrona, duas peças tão certeiras que até parecem terem sido feitas uma para a outra.

A arquiteta Roberta Iervolino Giglio, à frente do escritório Figa Arquitetura, aposta nessa união dos móveis no décor das áreas sociais dos projetos e enfatiza que essa composição agrega bastante relevância na decoração de espaços integrados.

Distância adequada entre sofás e as poltronas – Quando falamos sobre cômodos amplos, com uma boa área de circulação, muitas vezes a poltrona pode exercer uma função decorativa, simplesmente preenchendo um espaço como uma figuração. A estratégia não desqualifica a peça, haja vista a escolha do modelo certo da peça trará charme e estilo à proposta trazida para o ambiente.

Porém, é nos espaços menores que a mescla entre sofá x poltrona precisa ser pensada de uma maneira ainda mais meticulosa para que o resultado seja aprazível, tanto para os nossos olhos, como também para a funcionalidade do ambiente.

“Por menor que seja o apartamento, não podemos negar a necessidade de acrescentar um assento confortável para complementar o sofá. Essa decisão é útil tanto para oferecer assentos para os visitantes, como também para se tornar o cantinho favorito para ver TV, ler um livro ou simplesmente relaxar” explica Roberta.

Com relação à distribuição entre sofás e poltronas, a arquiteta afirma que não há uma regra exata sobre o espaçamento entre os móveis. Em linhas gerais, o estudo do layout é o ponto de partida para analisar fatores como a circulação, evitando que o ambiente perpasse a sensação de carregado, com excesso de informações e que ocasione esbarrões enquanto as pessoas transitam por ele.

Com um pouco mais de cautela, os ambientes menos espaçosos também permitem que o mix entre sofás e poltronas seja utilizado de maneira que transmita estilo, sem perder a comodidade. Soluções como sofás menores ou modelo com formato em ‘L’ podem ser inseridas e os móveis podem assumir também a atribuição de delimitação em projetos integrados.

“Quando inserimos o sofá em ‘L’, principalmente em uma sala pequena, o ideal é que as costas estejam posicionadas fora da área de circulação, evitando a interrupção e provocando a impressão de diminuição”, relata a arquiteta.

Por outro lado, cômodos maiores admitem uma distância mais desafogada entre os móveis, possibilitando resoluções como deixar a poltrona próxima ou até mais distante do sofá. De acordo com Roberta, dependendo da metragem da sala, o projeto de arquitetura de interiores pode considerar a presença de mais de um sofá, bem como um número superior de poltronas e a inserção de outros elementos como os pufes, que contribuem para deixar o ambiente ainda mais confortável.

Combinar Sofás e poltronas – “Combinar não é a palavra certa. Digamos que a melhor definição é imaginar que as peças devem ‘conversar’ entre si”, revela Roberta. Nessa equação harmônica, o décor pode contar com sofás de estilos mais neutros, abrindo frente para ousar no formato e nas cores das poltronas e nos elementos que acompanharão.

Outra dica bastante prática para não errar na hora de criar a composição é optar por ambientes monocromáticos. Nesta opção, as diferenças ficam por conta das texturas de tecidos e revestimentos. Ainda no tocante às cores, a praticidade é igualmente ponderada.

Tratando-se de móveis com uso frequente, casas com crianças pequenas e animais de estimação demandam sofás e poltronas revestidas por tecidos mais escuros como o marrom, preto e o grafite. “Não podemos desconsiderar também a facilidade para limpeza, como o caso do couro”, aconselha a arquiteta.

A composição ideal – Segundo a arquiteta, a recomendação para não errar é trazer o sofá para zonas de menor circulação, deixando as costas para a parede ou delimitando o final de um ambiente. As poltronas podem ser usadas em pontos com passagens mais confortáveis.

“Em nossos projetos, apostamos muito na simetria. Na maioria das vezes, elegemos duas poltronas iguais e dispostas em frente ou ao lado do sofá. Funciona muito bem”, finaliza.

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Figa Arquitetura
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