Artista paulista Robinho Santana assina a maior empena de arte do país, que foi entregue no dia 4/10, em Belo Horizonte e faz parte do CURA – Circuito Urbano de Arte
A 5ª edição do CURA foi histórica. O festival entregou para BH a maior empena de arte do Brasil, a de Robinho Santana no Ed. Cartacho (rua dos Tupis, 38) com 1.892m2 (33,20m de largura X 47,80m de altura). Esta foi apenas a segunda empena pintada pelo artista, com o dobro do tamanho da primeira.
Na preocupação em fazer algo que fosse condizente com o tamanho e a importância de pintar a maior empena do festival, o artista de Diadema não encontrou nada em suas pesquisas e vivências mais grandioso do que a força de uma mãe preta. E é por isso que a imagem de uma mulher negra carregando duas crianças agora faz parte do horizonte da capital mineira.
“Quero reconhecer e homenagear meus heróis ainda vivos, que, em sua grande maioria, são pessoas simples. É importante que pessoas que entrarem em contato com essa obra também se vejam, se reconheçam e se potencializem através da grandeza” explica Robinho.
Este trabalho é uma ode a um Levante Negro, um desejo de que outras pessoas oriundas de lugares periféricos como Robinho também pintem as maiores empenas em festivais pelo mundo. Este trabalho carrega diversos significados, mas o artista, particularmente, quer comentar sobre força, e tudo isso personificado na imagem de uma mãe, segurando duas crianças.
Anteriormente, o maior mural do festival pertencia à artista argentina Milu Correch e sua pintura de 1.792 m² na parede lateral da Garagem São José. Prédios vizinhos, Itamaraty e São José formam, agora, uma esquina icônica para a arte urbana com quase 4.000 m² pintados.
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Robinho Santana
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