Arquitetura residencial: descubra como o projeto de Daniel Szego transcende a dicotomia rústico-contemporâneo, utilizando a materialidade como fio condutor para uma experiência espacial de elevada coerência estética e funcional

 

Fluidez Material na Arquitetura Residencial de Daniel Szego

A residência de 603 m², projeto de Daniel Szego, é um estudo de caso em arquitetura residencial que equilibra rusticidade e contemporaneidade. O projeto utiliza intensamente materiais naturais como pedra e madeira para garantir coerência material e uma rica experiência sensorial.


Materiais Naturais e Design Contemporâneo

A residência de 603 m², projetada pelo arquiteto Daniel Szego, configura um exemplar de arquitetura residencial que prioriza a integração sensorial e a conexão com o entorno natural. O partido arquitetônico evidencia uma cuidadosa modulação entre a textura rústica e a linguagem contemporânea, empregando materiais naturais em ampla escala, garantindo uma estética de unidade e elegância.

Arquitetura Residencial / Divg.DS

Integração e Materialidade: A Linguagem do Projeto

A opção por esquadrias de madeira em todo o perímetro da edificação é um dispositivo de projeto que intensifica a relação visual e funcional com o exterior, reforçando o conceito de permeabilidade e coerência estética. A paleta de materiais explora a sinergia entre pedra, madeira e tecidos de fibras naturais, promovendo uma diversidade textural que enriquece a percepção dos espaços internos.

O mobiliário, que conjuga peças de antiquário com itens de design contemporâneo, estabelece uma composição atemporal, refletindo a identidade e a história dos proprietários.

Setorização e Fluxos Internos

O hall de entrada atua como um elemento de transição de forte impacto visual. O forro inclinado e elevado em madeira induz a uma imediata sensação de amplitude espacial, enquanto o revestimento de parede em pedra natural confere a imponência e a qualidade tectônica necessária ao acesso. A centralidade compositiva do aparador é equilibrada por elementos de cunho espiritual e colecionável, que personalizam o microuniverso doméstico.

Articulação e Conectividade no Setor Social

Os ambientes sociais manifestam uma fluidez espacial que facilita o convívio. A sala de estar, com seu mobiliário de estar generoso (sofá e poltronas), convida ao repouso. Adjacente, a sala de TV assume um caráter mais intimista, auxiliada pelo painel ripado em madeira e a iluminação pontual.

Arquitetura Residencial / Divg.DS

A sala de jantar se destaca pela transparência, com painéis de vidro de piso a teto que a conectam diretamente com o espaço exterior, otimizando o aproveitamento da luz natural e promovendo uma atmosfera dinâmica.

Detalhamento Técnico e Funcionalidade

A cozinha foi concebida com um mobiliário planejado de linhas limpas em tons neutros, garantindo alta funcionalidade. A torre quente, a bancada de trabalho e a ilha central otimizam a logística de preparo e o compartilhamento de refeições. Sua integração com o setor social demonstra uma leitura contemporânea da dinâmica doméstica, equilibrando a eficiência técnica com a sociabilidade.

A adega climatizada, com capacidade para mais de 500 rótulos, complementa o programa de necessidades com um item de elevado padrão de acabamento.

Arquitetura Residencial / Divg.DS

Privacidade e Conforto na Suíte Master: Setorização Íntima

A suíte master insere a textura da canjiquinha no painel de cabeceira, adicionando acabamento e calor ao ambiente de repouso. O banheiro privativo é um espaço de escala confortável, dotado de bancada dupla em mármore, ofurô e box com parede revestida em pedra, além de uma bacia sanitária disposta em compartimento reservado, garantindo a privacidade funcional.

Paisagismo e Exteriores

O projeto luminotécnico possui papel relevante na qualificação espacial, especialmente no período noturno. O lustre de pendentes circulares no hall e os trilhos com spots nos demais ambientes são recursos que acentuam texturas, volumes e direcionam o olhar para os elementos de destaque.

No setor externo, a arquitetura e o desenho do paisagismo se integram organicamente. O uso de painéis de madeira e vidro nas paredes externas maximiza a iluminação zenital e a contemplação da paisagem.

A área de convívio ao ar livre, com mobiliário rústico em madeira, posiciona-se em relação ao deque e à piscina, oferecendo uma vista panorâmica. A sauna, por sua vez, complementa o programa voltado ao bem-estar e lazer privativo.

 

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#Conceito de Integração Híbrida

O projeto demonstra uma abordagem sofisticada na fusão de estéticas antagônicas – o rústico e o contemporâneo – através da coerência material. O uso expressivo da madeira (em esquadrias, forros e home ripado) e da pedra natural atua como elemento catalisador, unificando as diversas partes do programa.

Esta escolha não é meramente decorativa, mas sim um dispositivo estrutural para a linguagem da casa, reforçando a conexão telúrica e a identidade do lugar. A seriedade construtiva é perceptível na manutenção da paleta de materiais e texturas.

#Qualidade Tectônica e Experiência Sensorial

Um ponto de especial interesse é a maneira como as texturas – rugosas da pedra, veios da madeira, maciez dos estofados – são articuladas para criar experiências espaciais distintas em cada ambiente. No hall, por exemplo, a conjugação do forro inclinado e a parede de pedra cria uma tensão espacial resolvida pelo acolhimento da materialidade. Trata-se de uma aplicação exemplar do conceito de qualidade tectônica, onde o material reveste e define a atmosfera do espaço. A mescla de mobiliário de época com peças de design contemporâneo é uma estratégia compositiva eficiente para conferir profundidade e narrativa à decoração.

#Soluções de Iluminação e Privacidade

O equilíbrio entre iluminação natural e artificial é tecnicamente bem resolvido. Durante o dia, a maximização da luz natural através dos grandes painéis envidraçados garante a vitalidade espacial e a eficiência energética. À noite, o projeto luminotécnico assume o papel de escultor de volumes e texturas.

A utilização de iluminação de destaque (spots em trilhos) sublinha a materialidade das paredes, enquanto o lustre no hall estabelece um ponto focal. Na suíte máster, a solução de compartimentação do banheiro (com a bacia sanitária reservada) é uma medida de racionalidade funcional que eleva o conforto e a privacidade no uso cotidiano.

Contato:
Daniel Szego
https://arqbrasil.com.br/42532/daniel-szego/

 

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