A exposição Amazônia Vida, de José Roberto Aguilar, integra arte, fotografia e referências indígenas no Parque Global, antecipando o debate ambiental da COP 30 (até 11 de novembro de 2025)
O Parque Global recebe até novembro a exposição “Amazônia Vida”, de José Roberto Aguilar. Com curadoria de Fábio Magalhães, a mostra reúne pinturas, fotografias de Gabriel Villas Boas e referências indígenas, conectando arte contemporânea, sustentabilidade e a urgência das discussões ambientais que antecedem a COP 30.
O Parque Global, em São Paulo, recebe até 11 de novembro de 2025 a exposição “Amazônia Vida”, de José Roberto Aguilar.
A mostra é resultado da parceria com a DAN Galeria e amplia o recorte anteriormente exibido no espaço da galeria, estabelecendo agora um diálogo direto com o empreendimento urbano.
Com mais de seis décadas de trajetória, Aguilar construiu uma produção marcada pela experimentação constante. Em sua obra, a multiplicidade de linguagens se articula em busca de uma visão integrada da arte como experiência de mundo. Esse princípio norteia “Amazônia Vida”, sob curadoria de Fábio Magalhães, ao recuperar a vivência do artista em Alter do Chão, no Pará. O contato com comunidades indígenas e ribeirinhas deslocou referências e ampliou a percepção do território amazônico como entidade viva e cósmica.
Arte e consciência ecológica
As pinturas de Aguilar, com cores intensas e gestuais pulsantes, evocam forças telúricas, como se emergissem da própria terra. A exposição incorpora ainda fotografias de Gabriel Villas Boas, grafismos indígenas Mehinaku e Kaiwete Kayabi — cedidos pela Coleção BEI — e bancos rituais de Uruhu Mehinako, artista do Alto Xingu representado pela galeria Herança Cultural. Esses elementos estabelecem um conjunto polifônico que integra arte contemporânea, saberes tradicionais e artesanato indígena.
O discurso da mostra se articula com as questões urgentes do presente: as transformações climáticas, a devastação ambiental e a necessidade de reavaliar o vínculo entre sociedade e natureza. Não por acaso, a exposição se insere no calendário cultural às vésperas da COP 30, encontro internacional que terá o Brasil como palco central do debate ambiental.

#Dimensão espacial e simbólica
“Amazônia Vida” constrói uma espacialidade expositiva que vai além do objeto artístico isolado, articulando pintura, fotografia, grafismos e mobiliário indígena como um conjunto que propõe uma percepção expandida da arte. A relação entre diferentes suportes confere densidade à narrativa curatorial e reforça a ideia de totalidade buscada por Aguilar em sua trajetória.
#Diálogo entre tradição e contemporaneidade
O encontro entre linguagens contemporâneas e saberes ancestrais desloca o visitante para um campo de reflexão que integra estética e ecologia. O uso de grafismos indígenas e bancos cerimoniais não se limita a uma citação, mas funciona como elemento estruturador, estabelecendo interações materiais e conceituais.
#Relevância no debate atual
Ao articular produção artística com urgências ambientais, a mostra extrapola a dimensão plástica e se posiciona como instrumento crítico diante do cenário climático global. Nesse sentido, a exposição adquire caráter pedagógico e político, inserindo a arte no cerne das discussões sobre sustentabilidade e futuro do planeta.
Serviço
Exposição: Amazônia Vida — José Roberto Aguilar
Local: Parque Global Cultural — Marginal Pinheiros, 14.500, Jardim Fonte do Morumbi
Abertura: 26 de agosto (para convidados) a partir das 18h
Visitação: até 11 de novembro de 2025 | diariamente das 11h às 18h
entrada gratuita
Apoio: Dan Galeria | Herança Cultural | BEI
Contatos:
José Roberto Aguilar
https://joserobertoaguilar.com.br/
Parque Global
https://parqueglobal.com.br/
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