Como a arquitetura pode salvar o planeta? A 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo 2025 traz respostas inovadoras, unindo tecnologia, tradição e sustentabilidade para repensar o futuro das cidades
A 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo retorna à Oca, no Parque do Ibirapuera, entre 18/09 e 19/10/2025, com o tema “Ocupar para o Clima”. A exposição reúne 150 projetos de 25 países, incluindo a Torre Platina e construções experimentais de baixo impacto, que exploram materiais alternativos e soluções sustentáveis. Com curadoria diversificada, a Bienal propõe um diálogo entre tecnologia, tradição e resiliência urbana, destacando como a arquitetura pode enfrentar as mudanças climáticas. Um evento imperdível para profissionais e entusiastas do setor.
Soluções Climáticas e o Futuro das Cidades na Oca
A 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, promovida pelo IABsp (Instituto de Arquitetos do Brasil — Departamento São Paulo), retorna ao Pavilhão da Oca, no Parque do Ibirapuera, entre 18 de setembro e 19 de outubro de 2025.
Após uma década de edições descentralizadas, a exposição gratuita reassume seu espaço histórico, consolidando-se como um dos principais fóruns de discussão sobre arquitetura, urbanismo, design e paisagismo nas Américas.
Com o tema “Ocupar para o Clima”, a edição de 2025 propõe uma reflexão crítica sobre o papel dessas disciplinas na mitigação das mudanças climáticas e na construção de cidades mais resilientes.
A escolha pela Oca não é casual
O pavilhão, projetado por Oscar Niemeyer, é um ícone da arquitetura moderna brasileira e oferece uma estrutura ideal para abrigar mais de 150 projetos de 25 países, representando todos os continentes. O Brasil contribui com iniciativas de 17 estados, garantindo uma diversidade de abordagens regionais. A participação internacional é ampliada com a presença de China, França e União Europeia, enriquecendo o debate com perspectivas globais.
Estrutura Curatorial: Diálogo entre Diversidade e Inovação
A curadoria, liderada por um comitê multidisciplinar — Renato Anelli, Karina de Souza, Marcos Cereto, Clevio Rabelo, Marcella Arruda e Jerá Guarani — propõe uma exposição sem narrativa linear. Segundo Anelli, a Oca se transforma em uma “arena de ideias”, onde projetos de diferentes escalas e contextos se confrontam, complementam e desafiam o visitante a repensar suas escolhas projetuais. A abordagem evita uma visão unívoca, priorizando o diálogo entre soluções técnicas, saberes tradicionais e inovações materiais.
Projetos em Destaque: Da Escala Urbana à Experimental
Entre os trabalhos expostos, dois se destacam pela abordagem técnica e conceitual:
• Torre Platina (Königsberger Vannucchi Arquitetos): com 172 metros de altura e 50 andares, o arranha-céu paulistano incorpora estratégias de conforto ambiental passivo, como a fachada ventilada com anteparos cerâmicos, que atua como isolante térmico e reduz a dependência de sistemas de climatização artificial. A solução demonstra como a arquitetura de grande porte pode integrar eficiência energética sem comprometer a estética contemporânea.
• Seção “Ficaremos Aqui”: ocupando o segundo andar, a seção apresenta 14 construções experimentais de baixo impacto, algumas em escala real. Os projetos exploram materiais alternativos — telhas de plástico reciclado, solo-cimento, cânhamo e madeira — e resgatam técnicas construtivas tradicionais, alinhando-se aos princípios da economia circular e da bioconstrução.

#Integração entre Tecnologia e Tradição
A Bienal de 2025 reforça a necessidade de sistemas híbridos, que combinem inovação tecnológica e saberes locais. A Torre Platina exemplifica como a arquitetura de alto desempenho pode adotar soluções passivas — como a ventilação natural e o uso de materiais de baixa condutividade térmica — para reduzir o consumo energético.
Já a seção “Ficaremos Aqui” evidencia a importância da pesquisa material, especialmente em contextos de escassez de recursos, ao propor alternativas como o solo-cimento e fibras vegetais, que minimizam o impacto ambiental sem perder qualidade construtiva.
#O Papel da Curadoria na Promoção do Debate
A decisão de evitar uma narrativa única e priorizar a multiplicidade de vozes reflete uma tendência contemporânea: a arquitetura como campo transdisciplinar e político. A presença de curadores com trajetórias em ativismo social, pedagogia e produção cultural amplifica a discussão para além do aspecto técnico, incorporando questões de justiça climática e equidade urbana.
#Perspectivas para o Futuro
A centralização da Bienal na Oca não somente recupera um espaço simbólico, mas também fortalece a arquitetura como agente de transformação. Ao reunir projetos de diferentes escalas — do edifício icônico à construção vernacular —, a exposição demonstra que as respostas às crises climáticas exigem flexibilidade projetual e colaboração entre setores. A diversidade de materiais e técnicas apresentadas sinaliza um caminho promissor: a reconciliação entre desenvolvimento urbano e respeito aos ciclos naturais.
#Contribuições e Desafios Projetuais
Como a arquitetura brasileira pode escalar essas soluções, especialmente em cidades com desigualdades socioespaciais marcantes? A Bienal oferece pistas, mas a resposta dependerá da capacidade de traduzir ideias em políticas públicas e práticas construtivas acessíveis.
Serviço:
14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo
De 18 de setembro a 19 de outubro de 2025
Local: Pavilhão da Oca, Parque do Ibirapuera
Entrada: Gratuita
Programação
https://bienaldearquitetura.org.br/programacao-bienal/
Contatos:
Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo
https://bienaldearquitetura.org.br/
IABSP
(11) 3214-1493 / (11) 978-221-603
https://iabsp.org.br/
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