Em 50 m², projeto de arquitetura corporativa integra estética industrial, conforto e identidade afetiva, criando um espaço funcional com linguagem contemporânea e transparente

 

Arquitetura corporativa de Camila Palladino com memória e integração

Em somente 50 m², o novo escritório de advocacia projetado por Camila Palladino apresenta uma proposta de arquitetura corporativa com foco na integração visual, conforto e identidade. O projeto adota linguagem contemporânea, estética industrial equilibrada e curadoria afetiva, traduzindo valores institucionais em materialidade e espacialidade.


Layout fluido e integração espacial como estratégia de projeto

Instalado em um edifício comercial na capital paulista, o novo escritório de advocacia projetado por Camila Palladino — à frente do Palladino Arquitetura — se desenvolve em uma área compacta de 50 m², onde a planta livre foi adotada como diretriz central para a organização do espaço.

Arquitetura corporativa de Camila Palladino / Fotografia David Aranha

A configuração espacial favorece a circulação e o diálogo entre as áreas, contribuindo para uma ocupação mais democrática e relacional. As divisórias em vidro duplo, por sua vez, cumprem papel técnico e simbólico: garantem privacidade e controle acústico, sem comprometer a transparência visual, aspecto essencial para manter a conexão entre os ambientes.

Materialidade e contraste como elementos estruturantes da linguagem

A escolha pela exposição controlada de elementos de caráter industrial — como o forro em colmeia de concreto aparente e as instalações elétricas e hidráulicas visíveis — contribui para uma estética contemporânea com referências ao brutalismo leve.

Arquitetura corporativa de Camila Palladino / Fotografia David Aranha

Essa materialidade propositalmente exposta é compensada por soluções de contraponto, como o piso vinílico com aparência de madeira natural, que introduz textura, conforto tátil e qualidade ambiental ao conjunto. A combinação de materiais opostos reforça a narrativa do projeto: equilibrar rigor e sensibilidade no ambiente de trabalho.

Conforto visual e ergonomia na iluminação artificial

A iluminação técnica foi projetada com foco na ergonomia visual. As luminárias, instaladas em pontos estratégicos, evitam reflexos diretos nas telas e garantem distribuição homogênea da luz. Tal cuidado com o conforto luminotécnico é coerente com a premissa funcional e revela uma abordagem atenta ao bem-estar no cotidiano laboral.

Arquitetura corporativa de Camila Palladino / Fotografia David Aranha

Presença afetiva e curadoria como dispositivos de identidade

Mais do que uma ambientação funcional, o projeto investe na construção de vínculos simbólicos. A presença de obras de arte cuidadosamente selecionadas, mobiliário com memória e objetos pessoais confere densidade afetiva aos espaços. Esses elementos operam como marcadores de identidade, promovendo reconhecimento e pertencimento por meio de referências visuais e afetivas.

Arquitetura corporativa de Camila Palladino / Fotografia David Aranha

#Integração e transparência como dispositivos contemporâneos

A adoção de divisórias em vidro duplo é uma solução tecnicamente precisa para ambientes corporativos de pequena escala. Além do desempenho acústico, essas superfícies contribuem para a continuidade visual, favorecendo a percepção ampliada do espaço. Essa escolha demonstra alinhamento com diretrizes projetuais contemporâneas, que priorizam a comunicação entre ambientes e a fluidez do olhar, sem prejuízo à privacidade funcional.

 

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#Tensionamento entre brutalidade e acolhimento como linguagem espacial

A conjugação de estruturas aparentes com superfícies de textura amadeirada indica um entendimento sensível da arquitetura como linguagem. O concreto exposto e as instalações aparentes trazem uma dimensão tectônica e honesta, enquanto o vinílico de madeira introduz o fator sensorial e afetivo. A tensão entre esses elementos é equilibrada, revelando domínio sobre os contrastes materiais e sua potência narrativa no espaço corporativo.

#Apropriação simbólica do espaço e curadoria da memória

A inserção de objetos com carga emocional e obras de arte sinaliza uma inflexão no discurso tradicional dos espaços corporativos. Ao incorporar signos pessoais e afetivos, o projeto adota uma postura que valoriza o indivíduo na coletividade. A curadoria dos elementos não é meramente decorativa, mas sim uma construção de camadas de sentido, fundamental para a consolidação da identidade institucional.

 

Contato:
Palladino Arquitetura
https://arqbrasil.com.br/28267/palladino-arquitetura/
https://www.palladinoarquitetura.com.br/

 


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