O escritório Conectarq mostra como a seleção inteligente das pedras na arquitetura contemporânea eleva o design e a funcionalidade dos espaços, guiando escolhas técnicas que transcendem a estética
A presença de pedras na arquitetura, naturais e sintéticas nos interiores contemporâneos é um ponto central nos projetos. O escritório Conectarq explora as características técnicas e estéticas de materiais como mármore, granito, quartzito e superfícies ultracompactas, abordando a seleção, combinação e valorização em diferentes projetos. Destaca a importância de compreender a resistência, absorção e manutenção, oferecendo um guia para a especificação correta.
Protagonismo Lítico em Projetos de Arquitetura e Interiores
A utilização de materiais pétreos, sejam eles naturais ou sintéticos, configura-se como uma constante nos projetos de arquitetura e design de interiores contemporâneos. A presença de mármore, quartzito, granito, bem como de superfícies sintéticas e ultracompactas, confere sofisticação e atemporalidade aos ambientes, além de estabelecer uma conexão visual com a natureza.
A seleção criteriosa desses elementos transcende a mera preferência estética, pautando-se em considerações técnicas que impactam diretamente a funcionalidade e durabilidade dos espaços.
Aspectos Técnicos na Seleção de Materiais Pétreos
A compreensão do comportamento de cada material é crucial antes de sua especificação em um projeto. Fatores como resistência à abrasão, índice de absorção de líquidos e requisitos de manutenção são determinantes para a definição da aplicação mais adequada.
As arquitetas Mirella Fochi e Thais Bontempi, do Conetarq, escritório especializado em projetos residenciais, enfatizam a necessidade de uma análise técnica prévia à escolha visual.
Materiais Naturais: Características e Aplicações
Entre os materiais naturais, o mármore, o granito e o quartzito mantêm sua relevância. O mármore, com seus veios característicos, é valorizado por sua estética clássica. Contudo, sua porosidade e sensibilidade a ácidos o tornam mais indicado para áreas secas, como lavabos e painéis decorativos.
Resistência e padronagem de veios orgânicos
O granito e o quartzito, por sua vez, apresentam maior resistência mecânica e menor absorção, sendo aplicáveis com segurança em cozinhas, banheiros e áreas externas. O quartzito brasileiro, notadamente as variedades como Taj Mahal, Mont Blanc e Perla Santana, tem ganhado destaque pela resistência e padronagem de veios orgânicos, que se harmonizam com diversos estilos de interiores.
O mármore travertino ressurge em acabamentos mais naturais, como o levigado ou o bruto, enquanto o mármore Nero Marquina e o granito São Gabriel escovado são empregados em propostas que visam sofisticação com caráter.
Materiais Sintéticos: Desempenho e Versatilidade
No campo dos materiais sintéticos, o quartzo industrializado, exemplificado pelo Silestone, e as superfícies ultracompactas, como o Dekton, sobressaem. Esses materiais são reconhecidos pela uniformidade estética, alta durabilidade e baixa porosidade, qualidades que os tornam escolhas eficientes para ambientes que demandam praticidade e elegância.
Tons neutros e texturas mate
A tendência atual para os industrializados inclina-se para tons neutros e texturas mate, que mimetizam a pedra natural sem o brilho polido convencional. A superfície acetinada contribui para um conforto visual e se integra bem com elementos como madeira, linho e metais foscos.
Especificação e Manutenção
A definição do material deve considerar o uso específico do ambiente. Em cozinhas, a prioridade recai sobre materiais de baixa absorção e alta resistência. Em lavabos ou em superfícies decorativas, a liberdade de escolha estética é maior. Para pisos, a atenção deve ser direcionada à textura e ao acabamento antiderrapante, especialmente em zonas úmidas ou externas.
Expressividade visual significativa
A pedra pode ser o ponto focal de um ambiente ou atuar como base neutra, dependendo da intenção projetual. Quando o material possui uma expressividade visual significativa, como o quartzito Emerald Green ou um mármore com veios intensos, é pertinente permitir que ele se torne o elemento central da composição.
Sintéticos também demandam atenção
A manutenção das pedras naturais requer cuidados específicos, como impermeabilização periódica e a utilização de produtos de limpeza com pH neutro. Os materiais sintéticos, embora mais práticos, também demandam atenção, sendo fundamental evitar o uso de abrasivos e o contato com superfícies excessivamente quentes para preservar seu acabamento.
#ATensão entre o Natural e o Artificial
A exploração do binômio entre o material natural e o sintético nos revestimentos e elementos construídos reflete uma maturidade projetual que busca equilibrar a autenticidade telúrica com a otimização de desempenho. A escolha da pedra, seja ela metamórfica, ígnea ou um compósito industrial, transcende o mero atributo decorativo, estabelecendo-se como uma decisão que alinha estética, durabilidade e funcionalidade.
A distinção entre a porosidade do mármore e a resiliência do quartzito, por exemplo, não é somente uma questão de composição mineralógica, mas um delineador de suas aplicações em bancadas de preparo contra revestimentos de planos verticais sem contato com umidade excessiva.
#A Expressividade da Matéria-Prima
A capacidade de determinados materiais pétreos em se converterem em elementos focais de um ambiente é um testemunho de sua intrínseca expressividade. O emprego de um quartzito com veios marcantes, como o Emerald Green, ou de um mármore com padronagens intensas, ilustra a valorização da matéria-prima em sua forma bruta e polida.
Essa abordagem confere singularidade ao espaço e também dialoga com uma percepção contemporânea de luxo, que reside na autenticidade e na origem do material, em contrapartida, à mera suntuosidade. A escolha do acabamento — polido, levigado, bruto ou escovado — também se manifesta como um atributo projetual que modula a percepção tátil e visual da superfície.
#A Inovação dos Compósitos e suas Potencialidades
A ascensão dos materiais compósitos, como os quartzos industrializados e as superfícies ultracompactas, representa uma resposta tecnológica às demandas por uniformidade, durabilidade e baixa manutenção. Embora desprovidos da imprevisibilidade orgânica das pedras naturais, esses materiais oferecem uma gama expandida de possibilidades estéticas e funcionais, especialmente em ambientes de alta demanda, como cozinhas e banheiros.
A mimetização de texturas e tons naturais, aliada à resistência a manchas e abrasão, consolida sua posição como alternativas válidas e, em muitos casos, superiores em termos dedesempenhoe, desafiando a premissa de que o natural é invariavelmente superior ao artificial.
Contato:
Conectarq
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https://www.conectarq.com/
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