A arte geométrica brasileira de meados do século XX ressurge em nova luz na DAN Galeria, desvelando a profunda humanização da forma e a intensa emoção visual que permeiam um dos períodos mais vibrantes e contestadores da arte moderna no Brasil

 

Lirismo formal da arte geométrica na DAN Galeria

Geometria como Impulso Poético na DAN Galeria

A DAN Galeria inaugura a exposição “Geometria como Impulso Poético”, com curadoria de Maria Alice Milliet. A mostra oferece um panorama técnico da arte geométrica brasileira de meados do século XX, revisitando com rigor museológico a particularidade de suas expressões. A curadoria da exposição destaca um distanciamento da ortodoxia do movimento concreto, evidenciando conexões e intersecções poéticas entre artistas representativos do período.

Abordagens Artísticas e Excelência Formal

A exposição apresenta uma seleção de obras que se notabilizam pela interação entre diferentes abordagens artísticas. Estão presentes trabalhos de Judith Lauand, recentemente homenageada no MoMA, Dionísio del Santo e Hércules Barsotti. A intensidade cromática nas composições de Barsotti exemplifica como a geometria transcende a mera estrutura, incorporando lirismo e densidade poética.

Abstração Geométrica e Humanização da Forma

Obras icônicas de Max Bill, Rubem Valentim, Alfredo Volpi, Franz Weissmann, Geraldo de Barros, Ivan Serpa e Sérgio Camargo compõem o acervo da mostra. Em conjunto, são exibidas peças de relevância como o “Bicho” e a “Superfície Modulada” de Lygia Clark, que sugerem uma aproximação da abstração geométrica a uma dimensão humana da forma.

Obras Raras e Contexto Latino-Americano

A exposição também inclui peças exibidas em caráter excepcional, como o relógio de Lothar Charoux, notável pela originalidade de seu design, e a pintura sobre madeira do artista cubano Sandu Darie. Estas incorporações expandem o diálogo da arte geométrica para o contexto latino-americano, reforçando a pertinência continental desse movimento.

Resistência Cultural e Emoção Visual

A mostra documenta um período de ruptura artística no Brasil, marcado por resistências culturais, especialmente frente ao domínio de um figurativismo predominante como representação da identidade nacional. A exposição “Geometria como Impulso Poético” reitera que a geometria não se limita a uma estrutura objetiva, mas constitui um veículo de intensa emoção visual, convidando a uma reavaliação de uma das fases mais dinâmicas da arte moderna no Brasil.



 

#A Poética da Estrutura

A curadoria de Maria Alice Milliet, na exposição “Geometria como Impulso Poético”, demonstra um olhar acurado sobre a produção geométrica brasileira, desvelando a complexidade e a diversidade de abordagens que perpassam a rigidez conceitual do concretismo.

#A geometria não é inerte

A habilidade em justapor obras de artistas como Judith Lauand, Dionísio del Santo e Hércules Barsotti permite ao público apreender as nuances cromáticas e formais que conferem expressividade a essas composições. A tese de que a geometria não é inerte, mas saturada de lirismo, é aqui materializada através da seleção cuidadosa das peças, que transcende a mera representação estrutural.

#Interseções e Expansões no Campo da Arte Geométrica

A inclusão de trabalhos de figuras como Max Bill, Rubem Valentim e Alfredo Volpi, ao lado de peças fundamentais de Lygia Clark, como o “Bicho” e a “Superfície Modulada”, é um ponto de destaque. Essa justaposição evidencia a amplitude das experimentações com a forma e o volume, sublinhando a maneira como a abstração geométrica se inclina para uma humanização da experiência estética.

#Arte geométrica no panorama latino-americano

A inserção de obras raras, como o relógio de Lothar Charoux, que revela uma investigação aprofundada em design e temporalidade, e a pintura de Sandu Darie, que expande o recorte geográfico, consolida a relevância e a ressonância da arte geométrica no panorama latino-americano. A exposição, ao confrontar a resistência cultural que o figurativismo impunha, valida a geometria como um campo de intensa emoção visual e um elemento crucial na história da arte moderna brasileira.

 

Serviço:
Geometria como impulso poético
Curadoria: Maria Alice Milliet /
DAN Galeria
End: Rua Estados Unidos, 1638 – São Paulo
Até 03 de Julho/2025
Horário: das 10h às 19h, de segunda a sexta; das 10h às 13h, aos sábados.
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre

Contato:
Dan Galeria
(11) 940-047-166
https://www.dangaleria.com.br/

 


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