Livro da EdUFSCar reúne estudos que pretendem contribuir para a reflexão sobre o processo de expansão territorial
A Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar) está lançando o livro “Dinâmica demográfica e socioespacial no Brasil metropolitano: convergências e especificações regionais”, organizado por José Marcos Pinto da Cunha.
A obra surge com o objetivo de ampliar a reflexão sobre temas urbanos e metropolitanos, com base em redes estabelecidas como Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep). É, portanto, resultado de um processo coletivo e cooperativo entre várias instituições e demógrafos especialistas nos temas abordados.
“O que se busca é compreender os processos que engendram e dinamizam o crescimento populacional e a distribuição espacial da população em um ambiente metropolitano que é caracterizado pela fluidez, integração e complementaridade do território. Nesse processo, em muito induzido pela migração – tanto externa quanto intrametropolitana -, observa-se a produção de significativas diferenças socioeconômicas que se expressam clara e indiscutivelmente em termos espaciais”, explica Cunha.
Também segundo o organizador, embora o tecido urbano esteja cada vez mais complexo, a separação entre grupos sociais no espaço é o que tem caracterizado a formação e expansão das áreas urbanas das metrópoles brasileiras. “O livro mostra muito claramente que isso se observa em todas as nossas principais regiões metropolitanas”, afirma ele.
O livro reúne um conjunto de estudos que pretendem contribuir para a reflexão sobre o processo de expansão territorial e a dinâmica migratória registrados no final do século XX e começo do século XXI, no âmbito das nove regiões metropolitanas brasileiras criadas por lei federal nos anos 1970: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Curitiba, Salvador e Belém.
“Cada capítulo analisa uma das regiões metropolitanas, com base em questões similares como as mudanças ocorridas na passagem do século XX para XXI e os condicionantes dessas transformações. Embora com especificidades, a ideia de utilizar uma mesma base de dados e um conjunto uniforme de tabulações foi justamente para atender ou responder a questão sugerida pelo título: buscar convergências e especificidades no processo de metropolização levando em conta um olhar particular a partir da dinâmica demográfica, em geral, e da mobilidade populacional em particular”, finaliza Cunha.
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