O escritório Estúdio4 destaca a rotina dos vários aparelhos ligados ao mesmo tempo dentro de casa e a consequente sobrecarga na rede elétrica

Estúdio 4 desplugado

Filha, mãe e avó usam o espaço dedicado ao home office. Uma sobrecarga grande que exigiu uma reestruturação da parte elétrica da casa

O dia a dia está cada vez mais interligado ao uso de aparelhos eletrônicos. Para quase tudo que se faz, é necessário algum tipo de equipamento alimentado por energia elétrica.

São TVs cada vez maiores e, muitas das vezes, com várias pela casa, vídeo games, ar condicionado, aparelhos de som, barbeadores, carregadores de celulares, notebooks e até na cozinha, que antigamente disponha apenas de uma geladeira, conta com micro-ondas e panelas elétricas.

Enfim, são inúmeros os dispositivos que dispomos para auxiliar na rotina diária. Consequência disso é uma possível sobrecarga no sistema elétrico da casa, o que pode gerar uma grande dor de cabeça para o morador.

De acordo com Maria Fernanda Silva de Oliveira, arquiteta do escritório Estúdio 4 Soluções em Arquitetura, quanto mais avanços temos na tecnologia, mais devemos nos preocupar com a fiação da residência.

“A gente começa a pensar na instalação elétrica já no projeto. Então, os imóveis mais novos têm instalações elétricas que suportam a demanda desses aparelhos sem nenhum problema. Já as instalações mais antigas podem acabar sofrendo com sobrecarga, pois elas não foram feitas para suportar tantos aparelhos elétricos conectados”, disse Maria Fernanda.

A arquiteta falou que é comum as pessoas a procurarem para refazer o projeto elétrico, pois não há tomadas suficientes nos cômodos, os plugs estão aquecendo e, na maioria dos casos, está havendo desarme do disjuntor, principalmente quando o chuveiro é ligado.

“Com o auxílio de um engenheiro eletricista, trocamos toda fiação, refizemos o quadro de distribuição e colocamos novos pontos de tomada para atender toda a demanda de aparelhagem dos dias de hoje”, explicou Maria Fernanda.

Home Office – A demanda pela reforma da parte elétrica, conforme observou Maria Fernanda, teve um aumento durante a pandemia, pois as pessoas passaram a estudar e a trabalhar em casa e acabaram precisando adequar os ambientes para ligarem os computadores.

“Com essa história de aulas on-line e Home Office, as pessoas precisaram adaptar os espaços para comportarem os computadores, pois – em grande parte – não há tomadas suficientes”, revelou a arquiteta.

No entanto, a arquiteta tranquiliza quem precisa desse tipo de reforma, mas não quer quebrar as paredes da casa.

“Algumas alternativas que a gente usa para evitar cortes é a utilização de painéis de marcenaria que, além de esconder a fiação, dão um charme super especial ao ambiente. Também pode-se usar algum móvel que esconda esses cabos ou que dê para passar a fiação por dentro deles. Só em último caso que nós sugerimos cortar a parede”, esclareceu Maria Fernanda.

WiFi – Segundo Olavo Rocha, fundador da Tecai, uma cena muito comum ultimamente é pai, mãe e filhos, ao mesmo tempo, ligarem seus notebooks e smartphone na rede de internet, para trabalhos e aulas, e a qualidade da conexão cai vertiginosamente.

“Para melhorar a distribuição do WiFi na residência precisamos considerar uma série de fatores em relação a disponibilidade do sinal como a infraestrutura de materiais, a arquitetura do local e a distribuição perfeita desses em relação a demanda atual e futura dos moradores”, elucidou Olavo.

Para ter um sinal satisfatório e que atenda a demanda de toda família, Olavo explica que é preciso preparar toda a rede de infraestrutura do WiFi para, assim, usufruir plenamente das suas atividades.

“É importante considerarmos a infraestrutura adequada para as TV’s, para os dispositivos das casas inteligentes, do Home Office para que os empresários possam ter reuniões mais produtivas com qualidade de áudio e vídeo, tudo isso fará com que tenhamos aproveitamento de 100% da internet através do Wi-Fi”, concluiu o proprietário da Tecai.

Contato:
Estúdio 4
(31) 3281-6128
http://e4.arq.br/

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