O escritório Manoel Belisario Arquitetura, sediado em Umari, Ceará, em parceria com a OPA – Oficina Paraibana de Arquitetura levam o prêmio para a Requalificação da Feira Central de Campina Grande

Manoel Belisario + OPA vencem premiaçãoNo dia 28/04, ocorreu em Campina Grande (PB) a Cerimônia de Divulgação do Resultado do Concurso Público Nacional de Arquitetura e Urbanismo para a Requalificação da Feira Central da cidade, revelando o 1º, 2º e 3º lugar, além duas Menções Honrosas.

O grande vencedor foi o escritório Manoel Belisario Arquitetura, sediado em Umari, Ceará, em parceria com a OPA – Oficina Paraibana de Arquitetura.

Eles receberão um prêmio no valor de R$ 200 mil, além de assinar o contrato para o Anteprojeto e Projeto Executivo, totalizando o valor de R$ 2.468.50,27 milhões.

Promovido pela Prefeitura de Campina Grande, em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), e com o apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Paraíba (CAU/PB), do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento da Paraíba (IAB/PB) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o concurso planeja requalificar os 40 mil metros quadrados da Feira Central, considerada o coração da cidade.

Manoel Belisario + OPA vencem premiação

Os arquitetos e urbanistas responsáveis pelo projeto vencedor são Manoel Belisario, João Luiz Carolino, Ana Luísa Santos, Filipe Mangueira, Neli Rabello e Petrus Fernandes. A equipe também inclui os estagiários Sophia Lomo, João Victor Nunes, Giulia Soares e Douglas Almeida.

Em segundo lugar ficou a equipe de arquitetos e urbanistas de Porto Alegre (RS), formada por Ana Carolina Cole, Eduardo Cézar Kopottke, Lucas Löff Ferreira Leite, Mariana Castro de Andrade, Mariana Mocellin Mincarone e Ricardo Zimmer Schneider, que receberão um prêmio de R$ 40 mil.

Já o terceiro lugar foi conquistado pelo escritório Santisse Arquitetura, de Mogi das Cruzes (SP), composto pelo arquiteto e urbanista Willian Santisse Rodrigues, com consultoria do Svaizer & Gutierrez Engenharia e do engenheiro Luiz Carlos Repullo Gutierrez, que receberão um prêmio de R$ 10 mil.

Também foram concedidas duas Menções Honrosas: uma para o escritório Palma Arquitetura, de Lajeado (RS), com Alexandre Hollermann, Lucas Medeiros, Vanessa Horn, Karine Dalpiaz, Alex Brino e Francine Bottoni como autores.

E outra para o escritório NV Arquitetura, de Brasília (DF), com Nonato Veloso, Neusa Cavalcante, Eliel Américo Santana, Helen Cristina, Letícia Alencar, Laís Ferreira, Marília Campos, Flávio Roberto, Laís Martins, Isabela Machado, Gustavo dos Santos e o estagiário André Alves.

O prefeito Bruno Branco destacou que o concurso garantiu um processo licitatório transparente e democrático, reunindo projetos de arquitetos de todo o Brasil. A escolha dos projetos foi baseada exclusivamente no critério técnico de qualidade.

A Feira de Campina Grande foi reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 27 de setembro de 2017, sendo incluída no Livro de Registro dos Lugares.

A feira cresce em importância e dimensões, tornando-se alvo de propostas de requalificação urbana que buscam atender às necessidades diárias das pessoas que a frequentam. Com movimento intenso de visitantes e mercadorias de segunda a sábado, sua relevância, tamanho e diversidade são atrativos.

O prefeito Bruno Branco ressaltou a importância desse concurso para valorizar a Feira Central de Campina Grande e promover o nome do município em todo o país.

A presidente do IAB, Maria Elisa Baptista, expressou sua satisfação em estar colaborando com a Secretaria de Planejamento da Prefeitura Municipal nesse concurso para a Feira de Campina Grande.

Ela destacou que concursos públicos de projetos estimulam a crítica e o debate sobre a arquitetura de qualidade e o que desejamos para nossas cidades.

Esses concursos têm se mostrado ferramentas poderosas para projetos de todos os tamanhos, proporcionando licitações democráticas e abertas a inovações, revelando talentos jovens e ideias contemporâneas.

Segundo ela, toda a sociedade se beneficia desse trabalho compartilhado na busca por ideias e propostas que melhorem a qualidade dos espaços coletivos e públicos, onde os acordos democráticos da vida possam se estabelecer, criando lugares para todos.

Com essa iniciativa, a requalificação da Feira Central de Campina Grande está em boas mãos, e espera-se que o novo espaço público a ser entregue atenda às expectativas da comunidade, dos visitantes e dos turistas.

Feira Central de Campina Grande

Para além do comércio intenso, a Feira de Campina Grande é um lugar de referência, de criação, de expressão, de sociabilidade e de identidade do povo nordestino.

As trocas mercadológicas se misturam às trocas de significados e sentidos, tornando-a um lugar onde se concentram e reproduzem práticas culturais.

Dizem que tudo o que se procura é possível encontrar na Feira de Campina Grande. Frutas, hortaliças, cereais, ervas, carnes, animais (vivos ou já abatidos), roupas, flores, doces, artesanato, acessórios para pecuária.

Comida regional e um extenso leque de serviços, que trazem consigo os personagens que dão vida ao lugar: seleiros, mangabeiros, frandeleiros, barbeiros, balaieiros, raizeiros, fateiros — e tantos outros mestres, com seus saberes e ofícios tradicionais.

Campina Grande

Campina Grande é considerado um dos principais polos industriais da Região Nordeste bem como principal polo tecnológico da América Latina segundo a revista americana Newsweek.

Foi fundado em 1 de dezembro de 1697, tendo sido elevada à categoria de cidade em 11 de outubro de 1864. De acordo com estimativas de 2017, sua população é de 410 332 habitantes, sendo a segunda cidade mais populosa da Paraíba, e sua região metropolitana, formada por dezenove municípios, possui uma população estimada em 638 017 habitantes.

Campina Grande é um importante centro universitário, contando com vinte e uma universidades e faculdades, sendo três delas públicas. É também a cidade com proporcionalmente o maior número de doutores do Brasil, 1 para cada 590 habitantes, seis vezes a média nacional.

Também possui o segundo maior PIB entre os municípios paraibanos, representando 15,63% do total das riquezas produzidas na Paraíba.

Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é o ranking da revista Você S/A, no qual Campina Grande aparece como uma das 100 melhores cidades para se trabalhar e fazer carreira do Brasil, única cidade do interior entre as capitais escolhidas no país.

O município sedia ainda variados eventos culturais, destacando-se os festejos de São João, que acontecem durante todo o mês de junho (chamado de “O Maior São João do Mundo”).

Encontros religiosos como o Encontro da Nova Consciência (ecumênico) e o Encontro para a Consciência Cristã (cristão), realizados durante o carnaval, além do Festival de inverno e outros 20 eventos.

Serviço:
Concurso Público Nacional de Arquitetura e Urbanismo para a Requalificação da Feira Central de Campina Grande
https://concursofeiradecampinagrande.org/propostas-cadastradas/

Contato:
Manoel Belisario Arquitetura
https://arqbrasil.com.br/27056/manoel-belisario-arquitetura/
https://www.manoelbelisarioarquitetura.com.br/

 

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