Empresas investem cada vez mais em espaços criativos, humanizados e integrados para melhorar a produtividade e o bem-estar dos colaboradores
Inovação, tecnologia e criatividade no design dos espaços físicos, tudo isso pode ser alcançado através da arquitetura corporativa.
Cada vez mais valorizado, esse segmento se distancia de projetos tradicionais, com “cara de escritório”, para refletir o desejo de ambientes aconchegantes e cheios de personalidade.
Com o propósito tornar os ambientes mais eficientes, confortáveis e diferenciados, por meio de soluções inovadoras, que podem ir desde o uso da tecnologia à busca por práticas mais sustentáveis ou mesmo um layout inusitado, a arquitetura corporativa tem se destacado em empresas que priorizam o bem-estar dos funcionários.
Clara Vicente e Ana Carolina Albieri, arquitetas e diretoras do Grupo Áurea, relatam que as empresas estão cada vez mais buscando facilitar a rotina de trabalho, imprimir sua cultura e melhorar a produtividade através do projeto arquitetônico.
Foi o caso da empresa de genética bovina CRV Lagoa, que após vários anos com o escritório instalado em uma fazenda, se mudou para um outro espaço de 550 metros.
Além da mudança para um ambiente urbano, a empresa buscava ambientes inovadores e integrados, onde todos pudessem trabalhar juntos, inclusive a diretoria, em espaços colaborativos, que estimulassem a participação e integração das equipes.
As mesas não são marcadas, as zonas de trabalho possuem cores destintas para estimular sensações diferentes, como criatividade, concentração e até mesmo cooperação.
“Optamos por separar toda a instalação em zonas, para não ter conflitos entre os estilos de trabalho. O setor vermelho é a zona comunicativa, ideal para quem trabalha com marketing, vendas, já a área azul, é uma zona de maior concentração, como a do RH, financeiro, e, por fim, a área amarela, o maior setor do escritório, que é a de integração entre eles”, explica a arquiteta Clara Vicente.
Clara explica que foi necessário implantar alguns espaços colaborativos, como ‘cabines telefônicas’ para a realização de calls e ligações mais reservadas.
“Disponibilizamos duas salas mais descontraídas, com sofás, duas salas de reuniões tradicionais e um local para reuniões dinâmicas, com mais pessoas onde todos ficam em pé para um rápido encontro”, relata.
A arquiteta Ana Carolina Albieri conta que para resgatar o espaço aconchegante da fazenda, resolveram trabalhar a afetividade, adicionando na recepção elementos que remetem ao campo.
“Eles ficaram tão positivamente surpresos que existe a intenção de levar esse modelo para a sede da empresa, na Holanda”, comenta.
Além de melhorar a dinâmica de trabalho, o novo ambiente foi projetado pensando também na produtividade.
“A inibição de ruídos e obstáculos para a realização de trabalhos, a oferta de uma melhor postura aos funcionários, conforto no uso dos equipamentos e uma iluminação adequada com o sistema de operação proporcionam uma ergonomia física que traz resultados positivos para o funcionamento da empresa”.
As profissionais destacam que a implantação do sistema híbrido aumentou o volume da demanda pela arquitetura corporativa.
“É pensando, inclusive, em inspirar quem retoma ao trabalho presencial, que empresas têm buscado incluir inovação, tecnologia e criatividade no design dos espaços físicos, para assim também melhorar resultados”, concluem Clara Vicente e Ana Carolina Albieri.
Contato:
Grupo Aurea Arquitetura
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