Por meio de mudanças na arquitetura, a arquiteta Ana Johns mostra como impulsionar as vendas do varejo no final de ano

Ana Johns orienta na organização da loja

A chegada do verão no Brasil é sinônimo de prosperidade para o comércio. Neste período as lojas se preparam para aumentar as vendas e atrair novos clientes em datas festivas. Para facilitar o consumo, a arquitetura é essencial, pois, por melhor que seja o produto, a forma como o apresentamos é que faz o consumidor escolher entre comprá-lo ou não.

Pensando nisso, a arquiteta Ana Johns, à frente do escritório Ana Johns Arquitetura, dá algumas dicas simples para mudar o visual da loja:

Valorize seus produtos através da iluminação – Em ambientes comerciais, não dá para economizar na iluminação, pois o cliente deve ver claramente o produto que está sendo exposto. Um cuidado que se deve ter é com a temperatura da luz, ou seja, sua cor. A luz branca, por exemplo, não traz o aconchego que a luz amarelada proporciona. “É importante deixar o ambiente o mais agradável possível. Para passar mais tempo dentro da loja, o cliente deve se sentir confortável, por isso é essencial, além de uma boa iluminação, uma climatização adequada”, acrescenta a arquiteta.

Dê atenção à disposição dos produtos – A disposição ideal vai depender do produto que está sendo vendido. Por isso, a forma como os clientes são conduzidos pelo ambiente, pode facilitar a visualização dos produtos da loja. “A circulação deve permitir que o cliente entenda onde está o produto que ele procura de forma fácil, para não desistir da compra”, comenta Ana.

Crie espaços para que o cliente interaja com os produtos – Aspectos como: itens comercializados, o número de clientes que irá provar ao mesmo tempo e até mesmo a idade do seu público-alvo influenciam na escolha dos provadores adequados para cada negócio. “Na loja de sapatos que projetei, por exemplo, grande parte dos clientes são idosos, por isso privilegiei assentos confortáveis para que eles pudessem provar os calçados”, exemplifica.

Valorize as vitrines – A vitrine é a primeira impressão do cliente, pois é olhando para uma que ele decide se entra na loja para conhecer melhor os produtos, ou passa para a próxima. Essa decisão geralmente é feita de forma rápida e inconsciente. Por isso, é importante expor os produtos que mais se relacionam com o público-alvo da marca, sempre com cuidado para não mostrar muito e deixar o consumidor confuso. Outro aspecto importante é criar um espaço visual que chame atenção de quem está passando, pois as pessoas observam o todo antes de ver os detalhes.

O cliente compra por impulso – É importante ter próximo ao caixa produtos que de alguma forma complementam a compra, além de outros que não chamam os clientes para entrar na loja, mas que podem interessá-los. Os expositores no fundo do caixa, por exemplo, são grandes ferramentas de marketing, principalmente na possibilidade de haver uma fila de espera, onde esta será uma área de grande visualização. “Os clientes acabam buscando uma forma de ocupar o tempo e podem descobrir algo a mais para acrescentar na compra, impulsionando as vendas”, finaliza a arquiteta.

Contato:
Ana Johns Arquitetura
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