O Aqcez orienta como modificar o layout da empresa e economizar na crise: troca de mobiliário e adoção do open space, entre outros, ajudam a otimizar espaços e diminuir gastos com aluguéis e manutenção

 

Frente aos desafios impostos pela crise no Brasil, uma das soluções encontradas por grandes empresas é readequar seu espaço físico. Com o objetivo de cortar gastos, os escritórios são repensados para manter a qualidade da operação em um ambiente menor. A economia com a área alugada se reflete também em menos gastos com a manutenção, além de ajudar a evitar demissões, segundo explica Eduardo Ventura, diretor de operação da Aqcez – escritório de arquitetura especializado no setor corporativo.

No ano passado, a Aqcez teve um aumento de 40% do seu faturamento devido à demanda em projetos relacionados à readequação física de empresas. “O que vemos é que essa opção tem sido muito considerada pelo mercado”, diz o especialista. Abaixo, ele descreve cinco recursos para realizar a mudança do escritório voltada à economia e ao ganho de integração e produtividade:

Troca de mobiliário – Em contraste com os móveis grandes e imponentes do passado, a ideia é adotar opções modulares e de tamanho reduzido. Assim, uma bancada larga com espaço inutilizado dá lugar a várias mesas de trabalho mais estreitas. Não há perda de conforto para a equipe e é possível desocupar salas e até andares que se tornam desnecessários. “Dessa forma, um de nossos clientes reduziu o espaço que ocupava de cinco para três andares de um prédio comercial”, conta Ventura.

Adoção do open space – Outra novidade nos escritórios é o open space, ou seja, espaço aberto compartilhado por todos, sem salas individuais, incluindo os executivos de alto escalão. “Há pesquisas que indicam, inclusive, ganhos de produtividade com o open space, contribuindo para superar o cenário de crise”, avalia o diretor de operações da Aqcez.

Redução das salas de reunião – Enquanto antes a norma era ter várias salas de reuniões espaçosas, agora as empresas diminuem os locais no escritório dedicados a esta finalidade – e os tornam mais compactos. Além de abrir espaço para outras atividades e permitir a transferência de funcionários de outras áreas, essa medida ajuda a dar mais agilidade aos encontros.

Abandono de posições fixas – A ideia de concentrar funcionários que antes se dividiam em vários andares em apenas um, por exemplo, pode dar a sensação de que estes vão ficar mal instalados. “Isso não é verdade. Além de um projeto arquitetônico que contemple a funcionalidade do novo espaço, práticas como adotar mesas livres, em que a equipe se senta em locais diferentes a cada dia, ajudam a dar dinamismo à rotina de trabalho”, resume Ventura.

Mudança de endereço – A decisão mais drástica – e, em alguns casos, a mais vantajosa – é transferir a empresa para uma nova sede. O momento é bom: o setor imobiliário corporativo tem atingido taxas recordes de vacância e o preço do m² despencou. “Na Berrini, bairro de alto padrão em São Paulo, o custo do aluguel do m² hoje está a metade do que há alguns anos”, diz o especialista. Ele cita o exemplo de um cliente que ocupa escritórios espalhados por seis prédios e decidiu concentrar toda a operação em um único novo endereço. “Serão investidos R$ 30 milhões nessa mudança. Mas, em 10 anos, a economia com aluguel e manutenção vai atingir o dobro disso”, conta.

Serviço:
Aqcez Arquitetura + Engenharia
(11) 5844-7814
http://www.aqcez.com.br