A Mostra Internacional de Arquitetura da Biennale di Venezia é uma das mais importantes e prestigiadas exposições de arquitetura do mundo
A Mostra Internacional de Arquitetura da Biennale di Venezia, é uma das várias disciplinas da Biennale di Venezia, subdividida em setores – Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Música, Teatro e Arquivo Histórico de Arte Contemporânea (que pretende a conservação do patrimônio da Bienal, em todos os seus âmbitos).
Entre julho e outubro de 1980 foi realizada a primeira Bienal de Arquitetura de Veneza, responsável por lançar um amplo debate internacional sobre a arquitetura pós-moderna.
A bienal reúne arquitetos, engenheiros, designer e artistas de todo o mundo para apresentar projetos e discussões sobre a arquitetura contemporânea.
A Bienal de Veneza é composta por duas partes principais: a Exposição Internacional e os Pavilhões Nacionais. A Exposição Internacional é organizada pelo curador da Bienal, que escolhe um tema central para a edição do evento. Já os Pavilhões Nacionais são espaços dedicados aos países participantes, onde eles têm a oportunidade de mostrar o que há de mais interessante na arquitetura de seu país.
A participação do Brasil na Mostra Internacional de Arquitetura da Biennale di Venezia tem sido significativa ao longo dos anos.
O país já conquistou prêmios importantes e teve sua arquitetura destacada em diversos pavilhões temáticos.
Os arquitetos brasileiros têm sido reconhecidos por sua criatividade, inovação e abordagens únicas para a arquitetura, assim como por sua sensibilidade aos desafios socioambientais e culturais enfrentados pelo país.
Na edição de 2021, o Brasil foi representado, na internacional, pelo projeto “Ocupação Anchieta”, com curadoria de Gabriel Kozlowski e Joice Berth.
O projeto abordou o tema “Como Viver Junto” e explorou as possibilidades de uso dos espaços urbanos para a coletividade, destacando a importância do espaço público como local de encontro e convivência entre as pessoas.
A participação do Brasil na Bienal de Veneza tem sido marcada pela diversidade e riqueza cultural do país.
Os projetos brasileiros têm explorado temas como a sustentabilidade, a inclusão social, a preservação do patrimônio histórico e cultural, e a arquitetura vernacular, evidenciando a originalidade e o talento dos arquitetos brasileiros.
Além do Pavilhão Brasileiro, arquitetos e profissionais brasileiros têm sido frequentemente convidados a participar de exposições e eventos paralelos na Bienal de Veneza, demonstrando a relevância e o reconhecimento internacional da arquitetura brasileira.
A participação do Brasil na Mostra Internacional de Arquitetura da Biennale di Venezia é uma boa oportunidade para os profissionais brasileiros mostrarem ao mundo a riqueza e a diversidade da nossa arquitetura, compartilhar conhecimentos, ideias e estabelecer diálogos internacionais sobre o futuro da arquitetura e do urbanismo.
Um dos momentos marcantes da participação do Brasil na Bienal de Veneza foi em 2016, quando Paulo Mendes da Rocha conquistou o Leão de Ouro, pelo conjunto de obras e trajetória.
Outras participações brasileiras na Bienal de Veneza também têm sido notáveis. Em 2018, o pavilhão brasileiro apresentou a exposição “Walls of Air”, que explorou a relação entre arquitetura e natureza, destacando a interação entre o espaço construído e o ambiente natural.
Em 2021, o pavilhão brasileiro apresentou a exposição ‘utopias da vida comum’, com curadoria do estúdio colaborativo Arquitetos Associados – composto pelos arquitetos e urbanistas Alexandre Brasil, André Luiz Prado, Bruno Santa Cecília, Carlos Alberto Maciel e Paula Zasnicoff – e do designer visual Henrique Penha.
Nesta 18ª edição da bienal tem como tema “O laboratório do futuro”.
“As novas tecnologias aparecem e desaparecem continuamente, dando-nos vislumbres não filtrados da vida em partes do globo que provavelmente nunca visitaremos, muito menos compreenderemos”, afirmou Lesley Lokko, curadora da Exposição Internacional de Arquitetura 2023.
A mostra brasileira de 2023, com o título “Terra”, tem curadoria conjunta dos arquitetos Gabriela de Matos e Paulo Tavares e conta com a participação dos seguintes colaboradores, agora anunciados: Ana Flávia Magalhães Pinto; Ayrson Heráclito; Day Rodrigues com colaboração de Vilma Patrícia Santana Silva (Grupo Etnicidades FAU-UFBA); coletivo Fissura; Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Casa Branca do Engenho Velho); Juliana Vicente; Leandro Vieira; povos indígenas Mbya-Guarani; povos indígenas Tukano, Arawak e Maku; Tecelãs do Alaká (Ilê Axé Opô Afonjá); Thierry Oussou e Vídeo nas Aldeias.
O Brasil tem uma história rica e diversa em termos de arquitetura, com influências indígenas, africanas, europeias e modernistas.
É sempre uma vitrine para a criatividade e inovação dos arquitetos brasileiros e uma oportunidade de promover a arquitetura como vetor de uma visão singular do habitar, influenciada pelo contexto cultural, social e ambiental do país.
Através de suas exposições inovadoras e reflexões sobre questões importantes, como habitação social, sustentabilidade, identidade cultural e relação com a natureza, a participação do Brasil na bienal tem fortalecido e destacado a boa a reputação dos arquitetos brasileiros.
Serviço:
La Biennale di Venezia
https://www.labiennale.org/it
Fundação Bienal
https://bienal.org.br/
https://bienal.org.br/pavilhao-do-brasil-na-biennale-architettura-2023/
http://fbsp.org.br/agenda/10354
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