Espaços ganham qualidades até então priorizadas em ambientes residenciais. Frequentemente associada a ambientes residências, a arquitetura de interiores vem cada vez mais mostrando sua relevância — e complexidade — nesse tipo de cenário
“Os diversos aspectos físicos dos ambientes podem impactar positiva ou negativamente as experiências dos pacientes, aumentando ou diminuindo os resultados em aspectos importantes como ansiedade do usuário, bem como produtividade da equipe e fluxo de trabalho”, explica Adriana Peccin Milan, arquiteta especializada em projetos voltados à área da saúde. “Vale sempre analisar formas de melhorar a experiência do paciente, promovendo certas mudanças em busca de humanização, visando conforto, privacidade e individualidade dos indivíduos e da equipe”, destaca.
Diferentemente do que ocorre em casas e apartamentos, o trabalho em ambientes médico-hospitalares cumpre, de forma primordial, o papel de orientar as pessoas por esses espaços — é o conceito de ‘wayfinding’, compreendido como o conjunto de sinalizações que auxiliam as pessoas, por meio de elementos gráficos, visuais, táteis e até sonoros, a encontrarem o que procuram num ambiente, fazendo com que se sintam mais acolhidas no espaço. “O design wayfinding é crucial em qualquer plano de arquitetura, mas esse trabalho tem especial relevância em ambientes que recebem grande circulação de pessoas, como prédios públicos, hospitais”, observa Adriana.
Outro desafio é melhorar a experiência do usuário com o local. “É preciso facilitar a acessibilidade, oferecer conforto térmico e acústico. Ambientes com luz natural, ventilação e integração entre espaços externo e interno são importantes”, conta. Essa soma de cuidados gera sensação de acolhimento aos pacientes — conceito colocado em prática em diversos ambientes médicos, que em nada lembram os espaços frios e impessoais de uma vez. As paredes ganham cores suaves. O projeto luminotécnico passa a exercer, também, função cênica. Elementos decorativos são permitidos conforme a finalidade do ambiente. “Esses são alguns dos itens fundamentais para o paciente sentir-se confortável e acolhido no espaço”, diz Adriana.
Metais apropriados são diferenciais para projetos na área da saúde
A escolha dos metais cumpre esse mesmo propósito nos ambientes médico-hospitalares: as soluções precisam ser práticas e funcionais para a operacionalidade das tarefas ali desempenhadas, e também capazes de compor os espaços com apreço estético.
No hospital São Roque, de Carlos Barbosa, Adriana escolheu, dentre os metais Meber, os monocomandos da linha Minimal para compor os ambientes. Com corpo flexível e articulável, eles facilitam a higienização da pia e bancada, além de permitirem o controle de vazão e temperatura por meio de um único comando de acionamento. Outro destaque, aplicado no Hospital São Pedro, de Garibaldi, são as torneiras da linha Globalmedic, com alavanca estendida, que permite acionamento com o antebraço, priorizando a assepsia e a praticidade.
Arquitetura Biofílica
O desafio de agregar mais acolhimento também pautou o projeto da nova unidade de um tradicional laboratório. “O conceito principal segue a linha de humanização hospitalar cada vez mais presente nos ambientes de saúde. Empregamos a arquitetura biofílica, que pode ser traduzida como uma reconexão do ser humano com a natureza. Utilizamos vegetação e padrões que remetessem ao natural para auxiliar”, explica arquiteta Patrícia Cassol Pereira.
Tudo foi pensado para que cada departamento fosse acolhedor: das cores aos revestimentos, em MDF em padrão amadeirado ou em textura de pedra natural, ambos para transmitir conforto. Para os metais, Patrícia também escolheu os fabricados pela Meber. “As soluções atendem às diretrizes da Anvisa para o setor da saúde. Também são bastante funcionais e com qualidade nos acabamentos e acionamento eficiente”, diz. Os produtos utilizados foram as torneiras de lavatório das linhas Mebermatic, com acionamento temporizado, e Globalmedic.
Contato:
Meber Metais
(54) 3455-3333 / 0800 051 1388
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