Projeto de living da arquiteta Gleuse Ferreira, equilíbra cor, luz, textura e arte, define a harmonia do espaço e revela como a arquitetura pode expressar identidade e bem-estar

 

Projeto de living equilibra estética, conforto e identidade

A arquiteta Gleuse Ferreira propõe um olhar técnico sobre o projeto de living, destacando equilíbrio, cor, luz e materiais como base de um espaço acolhedor e coerente.


Equilíbrio como essência do living contemporâneo

Transformar o living no ponto focal da residência é um exercício de síntese entre técnica e sensibilidade. Mais do que um ambiente de recepção, a área de estar tornou-se o espaço de convivência e expressão pessoal por excelência. A arquiteta Gleuse Ferreira propõe uma leitura contemporânea desse desafio: um projeto capaz de unir estética, funcionalidade e afeto, a partir do equilíbrio entre luz, cor, textura e proporção.

A harmonia como princípio do projeto

Para Gleuse, o ponto de partida de qualquer proposta para o living está na harmonia entre elementos arquitetônicos e decorativos. Não se trata de seguir fórmulas, mas de articular paleta cromática, materiais e iluminação de modo a compor um ambiente coerente e convidativo. A arquiteta defende uma abordagem flexível, na qual o espaço reflete o modo de vida de seus moradores e o papel do profissional é traduzir essa identidade em soluções espaciais e sensoriais.

Projeto de living da arquiteta Gleuse Ferreira / Fotografia MCA Estúdio

Cores que comunicam intenções

A escolha cromática é determinante na percepção do ambiente. Tons claros expandem visualmente o espaço e potencializam a luz natural, enquanto tonalidades escuras reforçam a sensação de intimidade e sofisticação. Já os tons terrosos — em alta nos projetos recentes — reintroduzem a natureza no cotidiano, estimulando vínculos afetivos e conforto visual. O uso consciente das cores, para Gleuse, ultrapassa a estética: constitui linguagem e mensagem.

A iluminação como ferramenta de projeto

A luz, natural ou artificial, desempenha papel duplo — técnico e emocional. A iluminação natural deve ser explorada ao máximo, valorizando aberturas e materiais que favoreçam a penetração de luz difusa. Já o projeto luminotécnico artificial, segundo a arquiteta, precisa ser planejado em camadas: luz pontual para funções específicas e luz indireta para criar atmosfera e acolhimento. Essa gradação de intensidades contribui para o conforto visual e a legibilidade espacial.

Texturas e revestimentos como expressão material

Revestimentos bem escolhidos são parte da estrutura narrativa do projeto. Pisos, paredes e tetos, quando tratados com coerência tátil e visual, estabelecem ritmo e unidade. Materiais como madeira, linho, pedra e couro promovem conforto térmico e acústico, além de enriquecerem a percepção sensorial do espaço. Para Gleuse, textura é linguagem — e deve ser usada para conduzir o olhar e equilibrar o conjunto.

Arte como identidade e cultura do espaço

As obras de arte assumem papel singular no living: transcendem a decoração e instauram significado. Gleuse costuma acompanhar seus clientes na escolha das peças, orientando-se por critérios de autenticidade e sintonia com o conceito do projeto. A arte, nesse contexto, atua como ponto de ancoragem visual e emocional, conectando arquitetura, memória e expressão cultural.

Integração e mobiliário como síntese espacial

A integração de ambientes amplia a fluidez visual e potencializa a iluminação natural, enquanto o mobiliário, dimensionado com precisão, define as proporções e o conforto do espaço. Sofás, poltronas e mesas devem ser escolhidos considerando escala e ergonomia. Elementos como tapetes, almofadas e mantas reforçam a sensação de acolhimento, e as plantas naturais introduzem o fator orgânico, essencial à atmosfera de bem-estar.

Afetividade e memória na composição

Para a arquiteta, objetos pessoais, livros e peças com valor afetivo são indispensáveis. Ao introduzi-los no projeto, o living ganha densidade simbólica e narrativa, transformando-se em espaço de vivências e lembranças. Essa camada emocional é o que distingue o ambiente projetado de um simples exercício estético.

 

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#A coerência entre estética e função

A proposta de Gleuse Ferreira reafirma a importância da coerência entre forma, uso e percepção. Ao enfatizar o equilíbrio entre cor, luz e materialidade, a arquiteta propõe uma visão sistêmica do espaço, na qual cada elemento cumpre papel estrutural e simbólico. Trata-se de uma leitura contemporânea da arquitetura de interiores, pautada pela adequação técnica e pela humanização do ambiente.

#A personalização como valor projetual

O projeto do living, segundo essa abordagem, não é somente um exercício de composição visual, mas uma construção identitária. Ao incorporar arte, mobiliário personalizado e objetos afetivos, o espaço adquire caráter singular. Essa valorização do habitar como experiência estética e emocional revela um amadurecimento, na prática do design de interiores, onde técnica e subjetividade coexistem em equilíbrio.

#Expressão material do cotidiano

O pensamento de Gleuse Ferreira reafirma a relevância da arquitetura de interiores como campo disciplinar que articula conforto, estética e significado. O living, quando concebido sob essa ótica, ultrapassa a função social e se torna expressão material do cotidiano e da memória dos habitantes.

A harmonia — conceito central de sua reflexão — surge, assim, não como meta decorativa, mas como resultado da integração consciente entre todos os elementos que definem o espaço habitado.

 

Contato:
Gleuse Ferreira Arquitetura
https://arqbrasil.com.br/27282/gleuse-ferreira-arquitetura/

 

Referências — living, projeto de interiores, decoração, iluminação, cores, textura, revestimentos, arte, mobiliário, arquitetura residencial, integração de ambientes, conforto visual, design de interiores, equilíbrio estético, harmonia, dc33 Comunicação, @gleuse.arquitetura, @dc33comunicacao, Fotografia MCA Estúdio, @mca_estudio.

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