Terceiros lugares na arquitetura do escritório RubioLuongo: espaços que promovem convivência urbana e senso de pertencimento

 

Terceiros Lugares no projeto urbano do RubioLuongo

Do It Vila Olímpia

O conceito dos terceiros lugares na arquitetura do RubioLuongo promove espaços de convivência informais em projetos residenciais e corporativos, integrando ambientes multifuncionais que fortalecem o tecido social urbano e contribuem para o bem-estar coletivo.


O conceito dos chamados “terceiros lugares” tem ganhado relevância na arquitetura contemporânea como uma estratégia para estreitar vínculos sociais nas cidades.

O termo, cunhado pelo sociólogo Ray Oldenburg, define espaços que não são nem residência nem local de trabalho, mas ambientes acessíveis que favorecem encontros informais e o fortalecimento do sentimento de pertencimento.

Cafés, livrarias, praças e coworkings são exemplos típicos desses locais que exercem importante função social.

Estratégias arquitetônicas para a vida urbana integrada

Diante das novas dinâmicas urbanas — com rotinas fragmentadas e maior adesão ao home office — a arquitetura tem respondido promovendo “zonas de transição” entre o espaço privado e o público.

Tais intervenções configuram áreas que favorecem a sociabilidade espontânea. Relatórios recentes do Urban Land Institute (ULI), publicados em 2024, evidenciam a conversão de espaços antes pouco usados em centros dinâmicos para convivência, trabalho remoto e lazer, reforçando os “third places” como elementos centrais no planejamento urbano atual.

RubioLuongo: integração social por meio do projeto arquitetônico

O escritório RubioLuongo Arquitetos, com seus mais de quarenta anos de experiência, incorpora o conceito de terceiros lugares na concepção de seus projetos residenciais, corporativos e de uso misto.

A principal finalidade é gerar edifícios que estimulem o convívio e as trocas sociais, fomentando uma malha urbana mais participativa. Camila Pupo, líder do núcleo de criação, destaca que o desenho de térreos permeáveis, áreas comuns convidativas e rooftops com uso coletivo são soluções que materializam esse objetivo social.

Exemplos práticos e impacto positivo na saúde urbana

Entre os projetos do escritório, o Scenarium Braz Leme exemplifica essa abordagem ao dispor um térreo aberto à rua, facilitando a integração com a vizinhança. No Do It Vila Olímpia, espaços de coworking e varandas com paisagismo orientados ao convívio fortalecem as relações entre moradores.

Já o Eleva Tatuapé aproveita seu rooftop como extensão multifuncional da residência, incentivando encontros e uso compartilhado. Um estudo do Urban Institute, de agosto de 2024, reforça que a presença desses ambientes influencia positivamente o bem-estar psicológico e o senso de pertencimento, além de mitigar o isolamento social.

Projetar para a sociabilidade: um desafio e uma oportunidade

A cidade contemporânea demanda espaços que funcionem como verdadeiras zonas de respiro e encontro, onde a arquitetura atua não só como elemento estético, mas como agente de transformação social. O desafio adotado pelo RubioLuongo está na elaboração consciente de projetos capazes de promover a convivência urbana, resgatando o espaço público em sua dimensão coletiva.

 

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#Conceito integrado ao tecido urbano e à programação dos edifícios

Ao propor a inserção de terceiros lugares nos projetos, o RubioLuongo assume a arquitetura como mediadora social. Esse posicionamento desloca os edifícios da condição de objetos isolados para elementos constitutivos da malha urbana.

A delimitação de áreas permeáveis, especialmente no térreo, sugere uma arquitetura aberta que responde aos estímulos da rua, fomentando interação entre usuários internos e o entorno imediato.

#Proposta programática que valoriza a flexibilidade e a multifuncionalidade

As estratégias adotadas nos rooftops e áreas comuns, como no Eleva Tatuapé, ressaltam a importância da flexibilidade programática e da adaptabilidade dos espaços para usos múltiplos. Tal solução amplia o repertório funcional dessas áreas, favorecendo encontros que vão além do planejamento inicial, o essencial para garantir a vitalidade dos third places.

#Contribuição à saúde urbana e ao bem-estar social

O estudo associado do Urban Institute corrobora o impacto positivo dessas intervenções no âmbito da saúde urbana, alinhando a arquitetura contemporânea aos princípios do urbanismo socialmente responsável.

A correlação direta entre acessibilidade, sociabilidade informal e bem-estar psicológico aponta para a relevância de estratégias arquitetônicas que considerem não só a dimensão física, mas também as dinâmicas sociais.

#Exemplo da arquitetura como prática social

O compromisso do escritório com a intenção social revela-se numa prática arquitetônica que transcende a mera construção. O projeto torna-se um vetor de sociabilidade, representando uma resposta técnica e formal às transformações das cidades atuais e às demandas por espaços públicos e coletivos de qualidade.

Contato:
RubioLuongo Arquitetos
https://arqbrasil.com.br/29674/rubioluongo/
https://rubioluongo.com.br/

 

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