Agenda de Cursos Livres da Escola da Cidade para o 2º Semestre 2018

Cursos Livres na Escola da Cidade

Cursos abordam temáticas variadas – como dança, gênero, diagramas , sustentabilidade, história e geoprocessamento – sempre articulados a questões de arquitetura e cidade. Inscrições abertas até 10 de agosto

ARQUITETURA PAULISTANA – O curso é estruturado através de visitas a obras de arquitetura contemporânea na cidade de São Paulo, sempre na companhia da arquiteta ou arquiteto que desenvolveu o projeto. O objetivo é aprofundar a discussão sobre a produção da arquitetura contemporânea e discutir a atividade profissional, o ensino da arquitetura e outras questões que envolvem a profissão. Tem como responsável Marco Artigas, formado pela Escola da Cidade (2006) e pós-graduado pela Universitat Politècnica de Catalunya (Barcelona – 2009). Foi Professor Assistente da disciplina de Projeto na Escola da Cidade (2011-12). Em todas as visitas serão discutidos temas relacionados à vida prática da arquitetura nos escritórios, ao ensino, às novas tecnologias e à relação daquele projeto com a cidade.

Público-alvo: Livre

Período: 7 aulas entre agosto e novembro, aos sábados de 9h30 às 12h30 – 25/08 (apresentação pública), 01/09, 15/09, 06/10, 20/10, 10/11 e 24/11.

Carga Horária: 21 h/a

Valor: Público Externo R$370 (primeira vez) – 30% de desconto para quem já frequentou / Público Interno R$185 Inscrições: Até 10 de agosto (mínimo de 10 alunos para início do curso)

A CIDADE COMO INVENÇÃO – Partindo do conceito de Antropoceno, ou a influência humana na terra, busca-se discutir aspectos da história das cidades como organização, articuladas a temas que perpassam a filosofia, antropologia e história da arte e que, em última análise, procuram esclarecer aspectos da condição humana e desenhar possíveis destinos da humanidade. No início do sec. XXI essas reflexões habitam o cotidiano, alterando nossos habitus . Os desafios são diversos para transformar a maneira de viver e o curso propõe debater a importância das práticas do arquiteto e do urbanista nesse processo de passagem da humanidade levantando temas relacionados à cidade e à cidadania de contextos tão distintos como Uruk, Babilônia, Atenas, Roma, Paris, Florença, Veneza, Nova-York, Chicago ao longo de suas histórias. Quem ministra é o professor Frederic PetitDemangé, graduado em HISTOIRE DE L’ART ET ARQUÉOLOGIE – Université de Paris I (Pantheon-Sorbonne), com mestrado em História da arte e arqueologia – Université de Paris I (Pantheon-Sorbonne) e doutorado em história da arte e arquelogia – Université de Paris I (Pantheon-Sorbonne).

Público-alvo: Profissionais e Estudantes de Arquitetura bem como demais interessados.

Período: 14 aulas entre agosto e novembro, terças-feiras das 20h00 às 22h30 (14/08, 21/08, 28/08, 04/09, 11/09, 18/09, 25/09, 02/10, 09/10, 16/10, 23/10, 30/10, 06/11 e 13/11)

Carga Horária: 35 h/a

Valor: Público Externo 3 x R$350 (agosto, setembro e outubro) / Público Interno 3 x R$175 (agosto, setembro e outubro) Inscrições: Até 10 de agosto (mínimo de 10 alunos para início do curso)

A DANÇA COMO METODOLOGIA PROJETUAL PARA ARQUITETURA – Como a Dança pode orientar a criação de um projeto Arquitetônico? O curso propõe entender a Arquitetura enquanto Coreografia, através de práticas de dança e da sensibilização dos corpos, criando condições à percepção dos espaços pela perspectiva coreográfica, ou seja, perceber forças invisíveis que compõem espaços e como estas se manifestam em matérias visíveis, dando a ver arquiteturas-coreográficas já presentes num determinado lugar anterior ao gesto arquitetônico, que orientam desde os movimentos dos corpos até projetos arquitetônicos e/ou urbanísticos. Tomar consciência dessas arquiteturas-coreográficas dá a possibilidade de criar projetos em acordo com o que os latinos chamavam Genius Locci, ou Espírito do Lugar, afim de evitar gestos de violência que ignoram aquilo que já estava ali antes de nós, criando projetos em harmonia e respeito ao mundo existente. O curso surgiu no contexto do trabalho do Terreyro Coreográfico, que atua coreograficamente em espaços públicos, repensando suas coreografias e propondo projetos arquitetônicos-coreográficos acordes com o Espírito do Lugar. O professor Daniel Kairoz, coreógrafo, cineasta, artista visual e poeta é quem ministra o curso. Bacharel em Comunicação das Artes e do Corpo – PUC São Paulo (2001-2005), atua desde 2014 como coreógrafo do Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona.

Público-Alvo: Estudantes de arquitetura, arquitetos, urbanistas, dançarinos e interessados em geral.

Período: 12 aulas entre agosto e outubro, terças-feiras das 9h30 às 12h30 (14/08, 21/08, 28/08, 04/09, 11/09, 18/09, 25/09, 02/10, 09/10, 16/10, 23/10 e 30/10).

Carga Horária: 36 h/a Valor: Público Externo 3 x R$360 (agosto, setembro e outubro) / Público Interno 3 x R$180 (agosto, setembro e outubro) Inscrições: Até 10 de agosto (mínimo de 10 alunos para início do curso)

O DIAGRAMA COMO ESTRATÉGIA PROJETUAL: TEORIA E PRÁTICA – Propõe-se uma discussão em torno do tema do diagrama na arquitetura. Será apresentado um panorama histórico das diversas atribuições dadas a essa ferramenta. No início do século XX, o diagrama teve um papel funcionalista e analítico, em seguida tornou-se uma ferramenta metodológica. No pós-estruturalismo, é um mecanismo processual e formalista. Assim, está em contínua transformação e tem um caráter versátil e adaptável, tornando-se estratégico para enfrentar os problemas atuais da arquitetura. O intuito é ampliar o repertório dos alunos, proporcionando maior domínio e compreensão de como utilizar esta ferramenta. A responsável pelo curso é a professora Marina Pedreira de Lacerda, graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie (2009), com especialização em Design Estratégico pelo Istituto Europeo di Design (2015). Atualmente, desenvolve mestrado na área de projeto na UNICAMP, voltado para o estudo da produção teórica e projetual do arquiteto japonês Toyo Ito (2019).

Público-Alvo: Estudantes de graduação de Arquitetura e Urbanismo ou arquitetos e urbanistas recém-formados. Período: 5 aulas entre 18/08 e 22/09, sábados das 10h30 às 12h30 e das 13h30 às 15h30

Carga Horária: 20 h/a Valor: Público Externo R$370 / Público Interno R$185 Inscrições: Até 10 de agosto (mínimo de 10 alunos para início do curso)

GEOPROCESSAMENTO PARA AÇÃO COLETIVA: GÊNERO, MOVIMENTOS E COLETIVOS – Aprender conceitos e técnicas de geoprocessamento para espacialização das questões de gênero, sociais e econômicas no território com utilização de bases de dados como IBGE, SEADE e Ministério do Trabalho, bem como de redes sociais na internet, é o objetivo desse curso. Através do desenvolvimento de exercícios para diagnóstico e análise dos indicadores socioeconômicos a partir de demandas reais, busca-se capacitação em ferramentas de geoprocessamento para análise territorial, com vistas à leitura de indicadores socioeconômicos e localização das iniciativas de grupos no território para reconhecer esforços em comum e fortalecer a ação coletiva. São responsáveis pelo curso Luciana Itikawa, com Pós-Doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros da USP (2014-2017) nas áreas Urbanismo, Informalidade e Gênero (bolsista CLACSO) e com Doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP (2006), com período de pesquisa na Columbia University em Nova Iorque e UCLA em Los Angeles (bolsista FAPESP 2001-2006); e por João Bonett, com graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Estadual de Maringá (2007), Mestre pelo programa de pós-graduação FAU-USP (2014) e Doutorando pela mesma instituição.

Público-Alvo: Estudantes de graduação e pós-graduação, funcionários de administração pública ou privada, professores, ativistas de movimentos e coletivos com formação do ensino médio/técnico.

Período: 8 aulas entre agosto e outubro, sábados das 9h00 às 11h30 (11/08, 18/08, 25/08, 01/09, 15/09, 22/09, 29/09 e 06/10) Carga Horária: 20 h/a

Valor: Público Externo 2 x R$300 (agosto e setembro) / Público Interno 2 x R$150 (agosto e setembro) Inscrições: Até 10 de agosto (mínimo de 10 alunos para início do curso)

GÊNEROS E A ARQUITETURA: IMPACTOS, DESAFIOS E PERSPECTIVAS – O curso irá discutir o impacto, os desafios e perspectiva de Gêneros na Arquitetura. Qual a relação entre Gêneros e a Arquitetura/Urbanismo? A Arquitetura/Urbanismo reproduz as relações de Gênero ou as questiona? É possível a Arquitetura/Urbanismo contribuir para a equidade de Gêneros? O objetivo é contribuir para que os profissionais e estudantes de Arquitetura/Urbanismo conheçam as questões teóricas, conceituais e práticas relacionadas as questões de Gêneros na área. É ministrado pela professora Leda Machado, que desenvolve há mais de 20 anos trabalhos na área como executiva (diretora de RH e em empresas), consultora (Sócia Diretora da LMachado Desenvolvimento Organizacional e Profissional) e acadêmica/pesquisadora (Professora da FGV, IBMEC, INSPER, HSM, FIA). Coordena o Laboratório de Gêneros da Aberje. Obteve o PhD em Sociologia, Mestrado e Diploma em Desenvolvimento Urbano, todos pela University of London.

Público-Alvo: Estudantes de Arquitetura/Urbanismo, Profissionais da área, Planejadores Urbanos, Sociólogos Urbanos, Sociólogos, Psicólogos Sociais e professores em geral.

Período: 5 aulas entre 11/08 a 22/09, sábados das 9h00 às 13h00 (11/08; 18/08; 25/08; 01/09; 15/09)

Carga Horária: 20 h/a

Valor: Público Externo 2 x R$300 (agosto e setembro) / Público Interno 2 x R$150 (agosto e setembro) Inscrições: Até 10 de agosto (mínimo de 10 alunos para início do curso)

SUSTENTABILIDADE, O QUE É ISSO? ASPECTOS TEÓRICOS, QUESTÕES GLOBAIS, LOCAIS E ESTUDOS DE CASO – O curso abordará quatro questões principais do tema: historicidade, definição e dimensões da sustentabilidade; questões da modernidade relativas a uma nova ordem mundial; debate sobre o global e o local nas políticas públicas contemporâneas; e programas e eventos institucionais em sustentabilidade. Objetiva assim discutir questões urbanas e socioambientais, relacionadas à globalização, sustentabilidade e descentralização ambiental. Esses aspectos serão também abordados nas políticas públicas ambientais globais e locais, sustentabilidade e poder local em sua trajetória ambiental, questões sobre risco, ética de conhecimento e consumo e novos modos de vida, e na participação institucional em eventos e fóruns internacionais. A professora Marcia Lucia Guilherme, com Doutorado em Sociologia Ambiental (1999-2003), IFCH / Universidade Estadual de Campinas/ UNICAMP e Mestrado em Ciências Sociais (1980-1986) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/ PUC-SP é a responsável pelo curso.

Público-Alvo: Estudantes e profissionais de arquitetura e urbanismo, ciências sociais, ecologia, gestão ambiental, geografia, administração, direito e demais interessados em meio ambiente, políticas públicas e sustentabilidade.

Período: 15 aulas entre agosto e novembro, quintas-feiras das 20h30 às 22h30 (16/08, 23/08, 30/08, 06/09, 13/09, 20/09, 27/09, 04/10, 11/10, 18/10, 25/10, 08/11, 22/11 e 29/11)

Carga Horária: 30 h/a Valor: Público Externo 3 x R$300 (agosto, setembro e outubro) / Público Interno 3 x R$150 (agosto, setembro e outubro) Inscrições: Até 10 de agosto (mínimo de 10 alunos para início do curso)

Serviço:
Local: Escola da Cidade
Rua General Jardim, 65 – Vila Buarque [metrô República]
Os alunos que concluírem os cursos com o mínimo de 75% de frequência receberão certificado.
Inscrições pelo site
cezarbrigatti@escoladacidade.edu.br
(11) 3258-8108
http://www.escoladacidade.org/