As arquitetas Carina e Ieda Korman mostram como escolher e instalar os pendentes, aliando aos diferentes tipos de iluminação possíveis e valorizando os ambientes

Korman na escolha dos pendentes

Foi-se o tempo em que os pendentes eram dedicados exclusivamente à mesa de jantar. Com a evolução do design e a chegada de peças cada vez mais personalizadas, esse tipo de luminária vem assumindo vários lugares da casa, como livings, quartos e até escritórios.

Essa tendência é explicada, em detalhes, pelas arquitetas Ieda e Carina Korman, sócias da Korman Arquitetos, que ajudam a desvendar o que é preciso para escolher e instalar as peças.

Acerte na escolha do modelo – Em primeiro lugar, é preciso entender qual o papel do pendente no espaço. Isso porque ele pode ter função de iluminar totalmente o local, apenas melhorar os pontos de trabalho ou criar uma luz cênica para focar em determinados pontos da casa.

“Quando a iluminação é geral, indicamos eleger um modelo translúcido com luz difusa. Um bom exemplo é a cúpula de tecido que deixam a luz suave e aconchegante”, explica a arquiteta Carina Korman.

Para ambientes que precisam de iluminação de tarefa, como as bancadas de cozinha e até os escritórios, vale apostar em uma opção com cúpula de vidro ou acrílico. Esses modelos garantem uma luz mais contundente e brilhante, sendo perfeitos também para colocar ao lado da cama a fim de iluminar a cabeceira no momento de leitura, por exemplo.

“Ao usar o pendente em cima de mesas de cabeceira ou de trabalho, convém que tenham braços móveis para que a luz incida diretamente no local desejado”, revela Ieda Korman.

Quem deseja usar o pendente para criar uma iluminação de destaque, sobre a mesa de jantar, por exemplo, o melhor é eleger uma luz focada. Essa iluminação é garantida por peças com a parte superior fechada e de materiais que não permitem a passagem de luz, como o metal. “Ou seja, toda a luz emitida pelo pendente incide para baixo, criando um foco cênico”, diz Ieda.

Luz direta ou indireta – Há dois tipos bem comuns de iluminação: a direta e a indireta. Enquanto a direta ajuda a evidenciar algo bem específico, como escrivaninhas e mesas de cabeceira que precisam de uma luz direcionada para facilitar a leitura.

Ela também cumpre sua função decorativa de valorizar objetos, quadros, painéis e plantas. Já com a indireta, o ambiente é iluminado por igual. “Uma maneira de adotar a luz indireta é refletindo na superfície e depois se ampliando por todo o ambiente”, explica a arquiteta Ieda Korman.

Medidas certas – A escolha do modelo também é definida pelo tamanho da peça. Uma regrinha básica para garantir a proporção da peça em relação ao ambiente é eleger um modelo que seja um terço da medida da superfície. Ou seja, em uma mesa quadrada com 1,20 m deve ter um pendente de cerca de 40 cm. O mesmo vale para a mesa redonda. Para modelos ovais e retangulares, prefira modelos mais retilíneos ou combine mais de uma luminária na extensão da mesa.

No caso da instalação, o mais indicado é sempre que possível centralizar o pendente ou, no caso de duas ou mais unidades, usar o centro da peça abaixo como medida base para a instalação. No caso da altura, existem algumas medidas padrão.

“Na mesa de jantar, indicamos a instalação a 80 ou 90 cm do tampo. Para mesas laterais ou de cabeceira, usamos de 30 a 50 cm. Quando instalamos em cima da mesa de centro, costumamos indicar de 150 a 170 cm de distancia”, finaliza Carina.

Contato:
Korman Arquitetos
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