Arquiteta e CEO da ArqExpress, Renata Pocztaruk mostra o que é possível fazer para melhorar o clima na casa e, de quebra, contribuir para melhora na saúde mental
A pandemia trouxe não só o vírus, mas também a necessidade do isolamento social, desemprego e uma grave crise financeira.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) em onze países, as restrições que ajudaram a conter o avanço da Covid-19, também contribuíram para pontos de alerta em relação à saúde mental.
Segundo o estudo, o Brasil é o país que mais tem casos de ansiedade (63%) e depressão (59%). Em segundo lugar está a Irlanda, com 61% das pessoas com ansiedade e 57% com depressão, e os Estados Unidos, com 60% e 55%, respectivamente.
Apesar da pandemia já estar sob controle, muitas pessoas desenvolveram sintomas de esgotamento mental, visto que os momentos de lazer e trabalho passaram a ser todos no mesmo ambiente, dentro de casa.
Com o modelo home office adotado por muitas empresas, também foi possível reverter esse cenário e transformar alguns espaços, experimentando novas sensações com pequenas mudanças, como trocar os móveis de lugar, investir na iluminação adequada, adquirir plantas e escolher a cor ideal para os cômodos.
A ArqExpress viu a procura pelos serviços crescer significativamente no período de isolamento e passou a atender cerca de 50 clientes por mês.
De acordo com Renata Pocztaruk, arquiteta e CEO da empresa, as pessoas buscaram por transformações que poderiam ser feitas com a família dentro de casa, com custo acessível e sem quebradeira.
“Com a quarentena, as pessoas começaram a prestar mais atenção em suas casas e, o desejo que talvez antes não fosse uma prioridade, acabou batendo na porta de todas as famílias. Ficou evidente que um ambiente melhora a qualidade de vida e contribui com a saúde mental das pessoas”, afirma.
Pensando nisso, Renata desenvolveu algumas dicas que podem ser colocadas em prática para melhorar a saúde mental e, consequentemente, o clima da casa.
“Nosso cérebro é bombardeado por inúmeras substâncias quando entramos em um novo ambiente e isso pode influenciar no funcionamento do organismo. Apenas a forma de dispor os objetos já proporciona uma grande mudança no bem-estar, contribui com o estímulo da criatividade, melhora a memória e gera novas experiências”, ressalta.
Imagens que acalmam – É hora de tirar aquela foto tão saudosa da gaveta e investir em um belo porta-retrato. As fotografias, que estavam esquecidas e guardadas apenas nos celulares, remetem a um momento especial, trazem recordações. Prepare um cantinho para essas lembranças tão gostosas.
Além disso, decorar a casa com quadros e deixá-los na altura padrão já melhora 50% do ambiente.
Cores – Apostem em cores que tragam tranquilidade, as neutras são sempre uma boa opção. Se a ideia é colorir o ambiente, aplique em detalhes que possam ser facilmente substituídos depois, caso queira redecorar futuramente.
A iluminação adequada – A iluminação de cada espaço precisa de uma atenção especial, afinal a luz certa consegue melhorar ou piorar o conforto do seu ambiente. Usar a lâmpada adequada para cada ambiente será uma preocupação mais forte.
Além disso, os pendentes e luminárias decorativas ganham cada vez mais atenção na hora de pensar em uma iluminação mais intimista. Uma dica simples é trocar as lâmpadas e incluir as amarelas dentro de casa, pois trazem aconchego.
Conexão com a natureza – Os elementos naturais e o contato com a natureza geram um bem-estar quase imediato. Por isso, não pense duas vezes ao considerar colocar alguma plantinha na parte interna da sua casa.
E a dica principal é manter o sentimento de harmonia naquele lugar, então nada como ter uma casa confortável e que nos traga tranquilidade.
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