O modelo oferece autonomia ao consumidor para que ele tenha liberdade de fazer suas compras sem se sentir abandonado na loja

Autosserviço no varejo

Forte tendência em muitos países pelo mundo, no Brasil, o autosserviço vem sendo implementado no varejo, visto inclusive como uma solução operacional. Como principal característica, o modelo possibilita a autonomia do consumidor, fazendo com que ele tenha liberdade na hora de realizar as compras.

Para Patricia Cotti, diretora executiva do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), o serviço é uma tendência para consumidores mais independentes, que gostam de explorar a loja a sua maneira. “O modelo permite que o cliente realize seu próprio atendimento, fazendo com que ele se sinta mais independente e confortável na loja”, comenta Patricia.

O autosserviço surge também como alternativa a necessidade de mão de obra. “Em muitos casos, é um movimento financeiro e operacional, pautado na dificuldade da manutenção adequada do trabalho para este tipo de atendimento”, avalia a especialista.

O modelo busca agilizar os processos dos lojistas e consumidores, melhorar a experiência de consumo, reduzir custos, aumentar a produtividade e, também, gerar uma vantagem competitiva.

Inovações como o Amazon Go ganham espaço no mercado e, muitas vezes, a preferência do público. Conhecido como “supermercado do futuro”, o espaço fica em Seattle (EUA) não possui caixas convencionais. O consumidor entra, pega o que precisa e, ao passar pelos sensores da catraca na saída o valor é cobrado direto no cartão de crédito pelo app. Patricia acredita que modelos como este, podem chegar no Brasil em breve. “A atividade é uma forte tendência internacional, mas está ganhando força aqui e conquistando cada vez mais empresas”, conta.

Contudo, as marcas precisam de cuidado para aderir a essa opção. Patrícia ressalta que mesmo com total autonomia na hora de realizar suas compras, o cliente ainda deve ser priorizado. “Cabe destacar que o autosserviço não é o abandono do consumidor no ponto de venda, mas sim o seu direcionamento a compra por meio de outras atitudes e serviços que não o humano, sem que ele se sinta perdido. Isto pode ser feito por meio de tecnologia, ambientação, layout de loja, comunicação no PDV, planogramas facilitados, dentre outros”, conclui a diretora do IBEVAR.

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