Reforma integrou social, lazer, paisagem e utilizou materiais de forma crua
De 280 m², o escritório apostou em uma reforma radical para criar uma casa ampla, bem iluminada, com a parte social e de lazer totalmente integradas, mas com privacidade na área íntima. Os materiais foram utilizados em sua forma “crua”.
A edificação era excepcionalmente escura e tinha um programa bem diferente do que os moradores gostariam. Mesmo com a necessidade de realizar uma reforma significativa, os arquitetos elegeram a antiga residência por conta de uma condição: o declive da rua oferecia uma vista maravilhosa nos fundos do terreno. “A ideia era trabalhar a arquitetura de uma forma que pudéssemos aproveitar esse cenário e aquele espaço aéreo da melhor forma possível”, explica Chantal.
Da parcela que se mostra para a rua, a casa deixa uma incógnita na cabeça das pessoas. Com o formato das casinhas de desenhos animados, a fachada inteiramente cega esconde a face dos fundos que, em contrapartida, se abre para a paisagem arborizada do bairro Alto de Pinheiros, em São Paulo (SP).
Chantal e Tito Ficarelli, arquitetos do Arkitito, contam que começaram a se envolver com o projeto arquitetônico da Residência Murupi antes mesmo de desenhá-lo. “Os clientes estavam na dúvida entre encontrar um terreno para construir do zero ou reformar uma casa. Como eles decidiram procurar num bairro que conhecemos bem, acabamos ajudando nessa escolha”, lembram.
O objetivo era achar um local que tivesse algum diferencial, como estar próximo a uma praça ou ter uma vista privilegiada. Além disso, os clientes queriam viver numa casa gostosa de morar, prática e convidativa, e todas essas características foram vislumbradas pelos arquitetos numa antiga residência da rua Murupi.
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Arkitito
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