A arquiteta Ana Yoshida compartilha informações que ajudam a definir tamanho, tecido e cor dos tapetes de cada ambiente da casa

Escolha de tapetes por Ana Yoshida

É possível dizer que o tapete é o toque final em um ambiente, aquele arremate da decoração. A arquiteta Ana Yoshida, do escritório Ana Yoshida Arquitetura e Interiores, concorda: “esse elemento dá aconchego e enriquece o ambiente como um item decorativo”.

Existente em uma infinidade de tonalidades, tamanhos e materiais, nem sempre é fácil escolher o tapete perfeito para a casa. As dicas da arquiteta são um ponto de partida para definir qual o modelo ideal de acordo com as suas necessidades.

Função e tamanho – Os tapetes setorizam os ambientes. De acordo com a arquiteta, esse elemento funciona melhor quando apresenta dimensões superiores à área que deve demarcar, sem ficar perdido ou solto no espaço. “É sempre bom jogar um tapete para baixo do sofá e da poltrona para abranger também o mobiliário. Ele torna as salas mais amplas e funciona como um link dos elementos que estão nela”, comenta. Em termos gerais, recomenda-se um recuo de pelo menos 10 cm do tapete para baixo dos sofás.

Atenção: considere sempre a espessura e altura do seu tapete, principalmente em relação às portas, que recuarão e não podem ter a mobilidade impedida. Nesses casos, é interessante que eles não sejam muito grossos.

Essa atenção ao material e altura dos pelos também vale para espaços com cadeiras e poltronas, como a sala de jantar. Nesse caso, o tapete deve ocupar um espaço maior que o das cadeiras. Caso contrário, elas poderão se enroscar em suas bordas.

Material – A escolha do tecido do tapete depende, entre muitos fatores, do ambiente onde ele estará. “Na sala, por ser um ambiente que recebe visitas, é possível colocar um tapete mais nobre de acordo com estilo da decoração e do morador.

Entre os materiais, recomendo algodão e seda, pois têm o toque fofinho, combinado com o suave, e costumam ser peças de boa qualidade. Um tapete de lã também é uma boa pedida, pois tem a vantagem do conforto térmico-acústico”, explica Ana. Não existe uma regra pronta, variando entre modelos rústicos, despojados, clássicos…

No quarto, um ambiente de menos fluxo de pessoas e onde reina o aconchego, a indicação é de um tapete com toque gostoso e mais pelos.

Já na sala de jantar, pode ser que a melhor pedida sejam os tapetes com tecido sintético – mais fáceis de limpar e com pelo baixo que ajuda na manutenção e no manuseio das cadeiras. “Uma dica para limpeza é impermeabilizar os tapetes para a sujeira sair mais fácil”, comenta.

Quando pensamos em tecidos, precisamos considerar a manutenção. Cada tipo de tapete, assim como acontece com os estofados dos sofás, precisa de um cuidado e se adapta a perfis de famílias diferentes. É o caso do tecido sintético preferível para a sala de jantar, dica válida também para famílias com crianças pequenas e animais de estimação. Quem possui alergias também se beneficia de optar por modelos com o material.

Cores – Existem mais tons de tapetes do que você consegue imaginar – incluindo peças de cor única, com muitas nuances e até degradês. A vantagem disso é poder usá-lo em parceria com almofadas e outros pontos de cor nos ambientes, criando uma conversa entre os elementos da decoração.

Pode ser que você opte por fazer do tapete a base do décor e, por isso, escolha uma cor neutra com mais textura. Já se a preferência for que ele ancore a decoração como um destaque, pode-se optar por uma cor única que pauta toda a paleta de cores – como é o caso do azul, presente nos elementos principais desse apê.

Contato:
Ana Yoshida Arquitetura e Interiores
(11) 3477-7326
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