E quando não dá para esconder ou disfarçar o pilar? Eliminá-lo parece ser a única opção. Mas a retirada da estrutura deve ser feita com cuidado e critério ou pode gerar ainda mais problemas

Os pilares estão entre os elementos estruturais que, mais frequentemente, mudam o curso dos projetos arquitetônicos. Muitas vezes, os profissionais conseguem esconder essas estruturas ou inseri-las no projeto de forma harmônica e até funcional. Mas há vezes em que retirar o pilar é a decisão mais acertada.

Contudo, antes que essa decisão seja tomada, é necessária uma análise cuidadosa para não haver nenhuma interferência na estrutura da construção. Por isso, os arquitetos contam com a ajuda de um outro profissional : o engenheiro. “A verificação da viabilidade de retirada de pilares deve ser feita junto com um engenheiro civil, de preferência o mesmo responsável técnico pelo projeto estrutural da edificação”, explica a arquiteta Isabela Canaan.

Análise feita chega a hora de retirar o pilar, esse momento exige ainda mais atenção. “Deve ser feito um escoramento criterioso, só então, pode-se fazer a nova estrutura. Depois de concluída e de respeitados os prazos de cura dos materiais, o pilar — que agora não tem mais função estrutural —, pode ser removido com segurança”, ensina a arquiteta Isabela Canaan.

A profissional conta quando a retirada do pilar costuma ser realizada. “Algumas vezes, o pilar está em um local que inviabiliza o adequado posicionamento do mobiliário. Em um de meus projetos, por exemplo, isso ocorreu. O pilar estava justamente onde deveria ficar a mesa de jantar, por isso, a melhor escolha foi eliminá-lo”.

Apesar de ser então possível a retirada de alguns pilares na edificação, Isabela faz um importante alerta: “A definição de retirada ou deslocamento de estruturas deve ser considerado apenas em último caso e ser executada por uma empresa idônea e responsável para não acarretar problemas estruturais”.

Serviço:
Isabela Canaan / www.isabelacanaan.com.br

 

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